O brasileiro é um povo conhecido por ser de grande esperança em relação a todas as adversidades que aparecem. Porém, essa expectativa dos brasileiros parecer estar diminuindo devido às incertezas e turbulências que se vislumbram no cenário futuro.
Diante disso, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Fecomercio SP (Federação do Comércio do Estado de São Paulo) e CNI (Confederação Nacional da Indústria) apresentou em agosto de 2011 o menor índice desde janeiro de 2010, com uma queda na 4,8% no período mencionado.
O Índice de Confiança do Consumidor é uma média ponderada dos dois índices (60% do Índice das Expectativas Futuras e 40% do Índice das Condições Econômicas Atuais) e seu valor varia de 0 (péssimo absoluto) e 200 (ótimo absoluto).
O índice de agosto de 2011 do ICC é de 152,7; no mesmo período de 2010 esse valor era de 164,50, o pico máximo alcançado pelo índice no período que está disponivel no site do Banco Central, o que indica uma queda de 7,2%.
Temor da inflação, alta nos combustíveis, elevação nas taxas de juros, baixo rendimento das aplicações financeiras, incertezas no cenário internacional são boas razões para os brasileiros terem sua confiança abalada.
Levando em consideração o Índice Nacional de Expectativas do Consumidor – INEC – que é a média ponderada dos seguintes temas: expectativas de curto prazo para evolução da renda, desemprego e inflação, também registra queda de 3,5% no período de março de 2010 a agosto de 2011. No mesmo período de 2010, essa queda é maior ainda, chegando a 6,1% quando o índice era de 119,30 e em agosto de 2011 é de 112,0.
Fonte: Fecomercio / CNI/ Instituto Assaf