Pinheiro tem seu nome alavancado pela militância por sua expressiva votação para o Senado em 2010, mais de 3,6 milhões de votos, e Gabrielli carrega na bagagem a indicação da sua candidatura pelo ex-presidente Lula. Mas parece que a ‘teimosia’ de Wagner vai prevalecer ante a possível maioria dos que não aceitam Rui Costa.
A plenária de Walter Pinheiro no sábado acabou em tom de união entre ele e Gabrielli. O senador e o ex-presidente da Petrobras pareciam ter se unido pelo menos na esperança de fazer com que não seja Rui Costa o escolhido em anúncio que deve sair antes do dia 15 próximo.
“Precisamos ter força, mas a força não pode ser do braço, mas da sabedoria com entendimento. Ser sábio é melhor do que ser forte e o conhecimento é mais importante do que a força”, disse Pinheiro.
Gabrielli, em tom ameno, mas não passivo, voltou a dizer que acredita no bom senso de Jaques Wagner enquanto líder maior do PT baiano. “Não é do feitio do governador impor nomes”.
Não é pequeno o abacaxi que Wagner terá de descascar. Isso somente dentro do PT. Ele precisa acomodar na praticamente impossível chapa única ainda partidos como PDT, PP e PSD.