UNIVASF COMPLETA 9 ANOS COM CONQUISTAS E DESAFIOS A ALCANÇAR EM PROL DA REGIÃO

blogqspunivasfengenharia0 (3)A Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) completou dia 18 de outubro de 2013, nove anos de atuação na região.

A instituição começou sua história com um quadro reduzido de servidores e 11 cursos de graduação. Hoje, tem muito a comemorar.

Com cinco campi (Petrolina Sede e Petrolina Ciências Agrárias, em Pernambuco; Juazeiro e Senhor do Bonfim, na Bahia; e São Raimundo Nonato, no Piauí), a Univasf se prepara para implantar mais um, na cidade baiana de Paulo Afonso, previsto para entrar em atividade no segundo semestre letivo de 2014.

Recentemente, a instituição incorporou o Hospital Universitário (HU) ao seu patrimônio, o que representou uma grande conquista para a formação dos estudantes, especialmente aqueles que cursam a área de Saúde.

A Univasf também tem investido na ampliação da oferta de cursos tanto de graduação quanto de pós-graduação e aposta no crescimento dos cursos realizados a distância, beneficiando pessoas que estão distantes dos grandes centros e propiciando a interiorização do conhecimento.

Nesta entrevista, o reitor da Univasf, Julianeli Tolentino de Lima, faz uma avaliação da instituição hoje, aponta vitórias já conquistadas e mostra que ainda há inúmeros desafios a vencer. O objetivo: consolidar a jovem Univasf como um centro de excelência em ensino, pesquisa e extensão.

1. No segundo semestre de 2004, a Univasf entrou em atividade com 71 docentes, 14 técnicos administrativos e 394 alunos. Hoje, há 445 docentes e 295 técnicos administrativos no quadro da universidade. Além disso, a Univasf possui 5.584 estudantes matriculados em 23 cursos de graduação espalhados por cinco campi, seis programas de pós-graduação Strictu Sensu, dez programas de pós-graduação Latu Sensu, residência médica, enfermagem e urgência, além de vários cursos ministrados na modalidade EAD pela Secretaria de Ensino a Distância (Sead). O que esses números representam para a instituição?
Julianeli Tolentino de Lima – Representam o avanço, o êxito em relação à missão que foi dada à Univasf no momento da sua criação, ou seja, ministrar ensino superior, desenvolver pesquisas nas diversas áreas do conhecimento e promover a extensão universitária como forma de dar o retorno que a população desta região tanto precisa. Para isso, um dos nossos objetivos foi eliminar barreiras entre a universidade e a comunidade. O investimento em melhorias na infraestrutura física, novos e modernos equipamentos, pessoal qualificado e uma postura de permanente diálogo via gestão participativa, são condição essencial para que a missão da Univasf seja exitosa. E já percebemos esse resultado. Apesar desses números, muito ainda falta para a consolidação da Univasf como uma universidade de excelência na formação de profissionais nas mais diferentes áreas do conhecimento, porém, há uma grande probabilidade de que a consolidação seja alcançada em tempo recorde, pois temos um corpo técnico qualificado, bastante dedicado e comprometido com a missão da universidade.

2. Qual o impacto da implantação da Univasf no Vale do São Francisco? O que mudou na região nesses últimos nove anos?
Julianeli Tolentino de Lima – Apesar de ser uma instituição bastante jovem, a Univasf já é reconhecida como uma das principais protagonistas do desenvolvimento socioeconômico e cultural da região do Vale do São Francisco. No decorrer destes nove anos, as ações empreendidas pela universidade, através dos diversos projetos executados por técnicos, professores e estudantes, nas diferentes áreas do conhecimento, têm impactado positivamente na melhoria da qualidade de vida do sertanejo e, consequentemente, no desenvolvimento da região. A presença da instituição na região faz atrair, a cada ano, novos moradores e novas empresas, que exigem melhores condições de infraestrutura urbana, melhor prestação de serviços, contribuindo para o aquecimento da economia como um todo, num ciclo virtuoso que só tende a aumentar com a execução dos projetos de expansão de cursos de graduação e pós-graduação.

3. A Univasf entra agora na contagem regressiva para comemorar sua primeira década de atividades. Que conquistas já podem ser celebradas?
Julianeli Tolentino de Lima – Além do reconhecimento como uma das principais instituições encravadas no semiárido nordestino e protagonista do desenvolvimento da região do Vale do São Francisco, podemos também celebrar várias outras conquistas como a consolidação da estrutura física da universidade e as boas notas obtidas pelos estudantes e cursos de graduação, tanto no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) quanto nos processos de reconhecimento de cursos realizados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Esses resultados têm se refletido na qualidade dos nossos egressos e, consequentemente, nos altos índices de empregabilidade dos profissionais formados pela Univasf. Dentre outras conquistas, é possível ainda destacar o recente aumento considerável do nosso orçamento; o reconhecimento pelos representantes políticos dos três estados área de abrangência da Univasf, que têm destinado grande volume de recursos extraorçamentários através de emendas parlamentares, contribuindo para a execução de diversos projetos; a criação da Câmara de Assistência Estudantil, única no Brasil; o fortalecimento da gestão democrática com a participação direta dos técnicos, coordenadores de cursos e estudantes, através de fóruns; e a incorporação do antigo Hospital de Urgências e Traumas, hoje Hospital Universitário, ao nosso patrimônio.

4. O que esperar da Univasf para os próximos anos?
Julianeli Tolentino de Lima – Esperamos que, nos próximos anos, tenhamos uma Univasf cada vez mais inserida na sociedade, com fortes compromissos sociais e protagonizando verdadeiras mudanças que venham a contribuir para que o sertanejo tenha melhores condições de vida. Estamos fortemente empenhados para que, em 2015 tenhamos superado a marca de mil servidores e sete mil estudantes na modalidade presencial. Além disso, esperamos ampliar o leque de oferta de cursos de graduação e pós-graduação, com a perspectiva de termos, até o final de 2015, mais dez cursos de graduação espalhados pelos seis campi, fora os investimentos que estão sendo feitos visando à ampliação da oferta e consolidação dos programas de pós-graduação Strictu e Latu Sensu, bem como a criação do primeiro programa de pós-graduação em nível de doutorado. Outra meta é ampliar a oferta de cursos na modalidade à distância, que hoje são considerados essenciais e já apresentam resultados importantíssimos, contribuindo para que a universalização e a democratização do acesso ao ensino superior de qualidade no Brasil seja uma realidade também no semiárido nordestino. Com a criação do novo campus em Paulo Afonso (BA), esperamos torná-lo uma referência na oferta de cursos de graduação e pós-graduação na área de Saúde. Já avançamos na ampliação da oferta de cursos de graduação –bacharelados e licenciaturas – nos campi São Raimundo Nonato (PI) e Senhor do Bonfim (BA) e garantimos os investimentos necessários às melhorias na infraestrutura física de salas de aulas, laboratórios e residências estudantis. Sobre as obras inacabadas que esta gestão assumiu, a exemplo dos Restaurantes Universitários e Policlínica, os projetos e execuções finais estão em andamento. Por fim, é importante destacar a qualificação da gestão do Hospital Universitário, através da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), que irá ampliar as condições para a formação dos estudantes nas diferentes áreas do conhecimento, inserindo mais cursos de pós-graduação, ampliando a oferta de vagas nas residências médicas e multiprofissionais, dinamizando as atividades de pesquisa e extensão, potencializando a captação de recursos e ofertando mais serviços à comunidade.

Por: Assessoria de Comunicação

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