Com o intuito de conhecer o perfil dos condutores que se envolvem em acidentes com motocicletas na região, a Secretaria Municipal de Saúde de Petrolina, através do Núcleo de Prevenção da Violência, Promoção de Saúde e Cultura de Paz, traçou um quadro sobre a problemática. O objetivo é fazer um diagnóstico, observando a situação atual, para que medidas possam ser colocadas em prática, procurando reduzir o número de acidentes envolvendo esse tipo de veículo.
De acordo com o estudo realizado, a maioria dos acidentes acontecem com homens, grande parte com idade entre 20 e 39 anos. São pessoas que estão na posição de condutores e costumam se envolver em acidentes na área urbana do município. Em relação ao tipo de transporte, as ocorrências são verificadas em sua maioria com automóveis (50%), 25% com motociclistas e os outros 25% envolvem ônibus, caminhão, reboque e bicicleta. Entre as causas dos acidentes estão o excesso de velocidade, embriaguez e a não-utilização dos equipamentos de segurança, como o capacete. Ainda foi verificado que as ocorrências acontecem em sua maioria nos finais de semana.
Segundo a Secretária de Saúde, Lúcia Giesta, a ideia é utilizar os dados para organizar estratégias que possam ajudar a reduzir os índices de acidentes na região. “Antes de traçar metas, com ações, atividades e campanhas para reduzir as estatísticas, precisamos saber como essa problemática é registrada na região, pois só assim, com medidas específicas que irão tratar diretamente do problema, é que iremos conseguir mudar esse quadro no nosso município”, afirmou.
O coordenador de promoção à saúde, Silvoney Júnior, explicou que o próximo passo é identificar as localidades onde os acidentes são registrados com maior frequência. “Vamos observar estes locais e a nossa ideia é sinalizar cada ponto com cores diferentes. Verde significa que é uma área com poucas ocorrências, amarelo, área de atenção e vermelho como alto risco. A intenção é fazer com que o condutor fique em alerta ao entrar em uma destas áreas, tenha consciência de que o risco de acidentes é maior e redobre a atenção”, esclareceu.
Ascom/PMP