O “x” da questão na Frente Popular de Pernambuco agora é Petrolina, maior colégio eleitoral do Sertão. Ali, o Recife foi lançado como moeda de troca na discussão da sucessão municipal. A direção estadual do PSB enviou o seguinte recado ao PT: “Se lançar candidato próprio em Petrolina, o PSB também lança no Recife”. O alerta veio depois da notícia de que o deputado estadual Odacy Amorim (PSB) oficializaria, ontem, seu ingresso no PT.
A ideia dele era se viabilizar como pré-candidato a prefeito de Petrolina. Uma coletiva com a Imprensa daquela cidade foi marcada para sexta-feira pela manhã, quando Odacy deveria anunciar, oficialmente, seu ingresso no PT, segundo publicou o site da Rádio Grande Rio FM na última quinta-feira. A coletiva foi marcada no escritório de advocacia do parlamentar, localizado no centro de Petrolina.
Odacy vinha impaciente com a indefinição do Palácio das Princesas quanto à corrida eleitoral em Petrolina e chegou a dar setembro como prazo para obter uma definição. Diante do anúncio neste blog na quinta de noite, de que Odacy iria conceder a coletiva na sexta, o presidente estadual do PSB, Milton Coelho, agiu para reverter.
Entrou em contato com o parlamentar e outros socialistas numa operação segura Odacy. Ao mesmo tempo, cuidou de certificar-se se a sigla poderia pedir o mandato dele para dar lugar ao ex-deputado Sebastião Rufino (PSB), alocado, hoje, na Secretaria de Habitação da PCR. Às vésperas de 2012, a unidade da Frente Popular vai sendo desafiada por pontos de instabilidade.
É só o começo.
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