Cansados de serem ignorados pelas empresas e pelo governo estadual, servidores terceirizados da educação, o diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Limpeza Intermunicipal Juazeiro e Região (Sindilimp-Juazeiro) estiveram no programa bastidores da notícia, veiculado na rádio TropicalSat, para convocar os servidores para uma mobilização, na manhã desta quarta-feira (15), a partir das 09h, saindo da Praça da Bandeira até o Ministério do Trabalho.
De acordo com o diretor do Sindlimp, Elielson Figueiredo, a situação está difícil para os servidores que não estão conseguindo manter as necessidades básicas como, aluguel, comida e transporte, já que os salários estão atrasados, assim como o vale transporte e o vale alimentação.
“Chegamos em novembro e começamos a acompanhar situação dos trabalhadores, tem trabalhador que está passando fome. O estado fica manobrando, o sindicato vai, marca data e eles não cumprem, isso é uma situação de metade do estado da Bahia por que a Delta não está aqui, ainda tem a Líder está pior que ela, Líder só no nome, mas está sem pagar novembro, dezembro e as duas parcelas do décimo”, disse o presidente.
Ele destacou ainda, que apesar da situação caótica dos servidores, Eles não podem fazer greve, por que, segundo Ele, os próprios diretores das escolas se acham donos dos servidores e punem colocando faltas.
Reforçando a declaração o administrador do Sindilimp em Juazeiro, Jamai disse que por conta dessa punição e falta de colaboração dos diretores das escolas, na primeira mobilização compareceram poucos servidores.
A servidora Tânia, disse que está quase impossível continuar frequentando local de trabalho. “Não temos condições de estar pagando passagem, primeiro que não temos nem a dignidade de ter um dia certo para receber”, lamentou.
Presente também, a servidora Célia Ferreira pediu socorro as autoridades, já que todos os dias tem uma cobrança na porta e não tem como pagar, Ela aproveitou para convidar a todos os colegas para a mobilização.
Finalizando, o presidente destacou que, a situação está tão séria que é possível que ocorra a interrupção do fluxo da ponte.
Por Clêilma Souza