CÂMARA DE PETROLINA ENCERRA O ANO, SEM CONSEGUIR UMA AUDIÊNCIA COM A UNIVASF PARA DEBATE SOBRE HOSPITAL UNIVERSITÁRIO

blogqspzenildoO ano legislativo terminou em Petrolina e os vereadores não conseguiram levar o reitor da Univasf, Julianeli Tolentino a casa Plínio Amorim para esclarecer dúvidas sobre o funcionamento do Hospital Universitário. Um requerimento assinado pelos vereadores Zenildo do Alto do Cocar (PSB) e Geraldo da Acerola (PT), foi aprovado pelo plenário em setembro deste ano e mesmo assim o encontro não aconteceu.

O vereador Zenildo, conhecido pela atuação na área da saúde, tem sido um dos maiores críticos dos serviços prestados pelo hospital. Segundo ele, várias são as queixas recebidas de populares que buscam atendimento na unidade hospitalar. Ele lembrou que quando o reitor precisava da aprovação da lei de doação do Hospital de Traumas para a Univasf, procurou os vereadores, hoje espera reciprocidade. “nós fizemos esse gesto para a universidade e hoje estamos tendo dificuldade até para fiscalizar o funcionamento do hospital”, lamentou.

Zenildo passou as últimas sessões cobrando a audiência reforçando as críticas. Segundo ele , o problema é a agenda do reitor. “esse reitor é muito difícil, nós fizemos um requerimento para que ele venha até aqui para responder como anda o funcionamento do Hospital de Traumas, mas até agora ele não veio”,

O Colega, Geraldo da Acerola explica que o motivo do requerimento é principalmente para que o reitor explique o motivo de tanta demora para a realização de cirurgias. “se há realmente o problema de falta de recursos precisamos saber, porque a câmara também é um poder e assim podemos cobrar do governo federal do governo do estado porque saúde é um direito de todos”, declarou.

Há cerca de um mês o Blog conversou com o reitor Julianeli Tolentino sobre as críticas dos vereadores aos serviços prestados pelo Hospital Universitário. Ele afirmou que houve uma série de avanços na unidade desde a chegada da Univasf, mas admite que as mudanças são paulatinas e que o serviço só vai melhorar de verdade depois que Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) assumir, o que deve ocorrer no segundo semestre de 2014. O reitor afirmou ainda, que as críticas são uma oportunidade de melhoria dos serviços.

Por Rinaldo Lima

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