Com o intuito de mapear e esclarecer para a população a real situação do fornecimento de água em Petrolina feito pela Companhia Pernambucana de Saneamento (COMPESA), a Agência Reguladora do município de Petrolina (ARMUP) divulgou nesta terça-feira (17), um relatório relativo aos meses de junho e julho deste ano, sobre os índices da pressão medida em metro por coluna de água (MCA) na cidade.
Ao todo Petrolina possui 25 distritos de abastecimento de água. Desse total, o estudo conseguiu apurar dados de 23 distritos dividindo a análise em cinco faixas de horário durante 24h. Dessa forma, o relatório mapeou os índices de pressão de 0h as 6H45; das 7h às 9h45; das 10h às 13h45: das 14h às 18h45; das 19h às 23h45. Ao todo foram processados 132. 480 dados de pressão.
A partir desses horários os índices de pressão foram analisados da seguinte forma: de 0 MCA a 6 MCA; 6 MCA a 10 MCA; e acima de 10 MCA. A partir dessas faixas foi detectado que o ponto crítico, ou seja, a incidência de falta de água é maior de 10h as 13h45.
Sendo assim as regiões em que a incidência da falta de água é maior são: parte do centro da cidade, bairros João de Deus, Vila Eduardo, Padre Cícero, Dom Avelar, Pedra Linda, Cohab Massangano, Dom Avelar e São Joaquim. Já as regiões em que a falta e água é menor são: KM2, bairro Vila Moco, Areia Branca, Caminhos do Sol. Outro terço opera em uma faixa intermediaria entre 6MCA e 10MCA.
“Nós temos um terço de todos os distritos de abastecimento de água que operam abaixo da pressão mínima recomendável pela ABNT e isso ocasiona a falta de água nas torneiras das residências. A pressão não é suficiente para prover o abastecimento e a maior parte do sistema opera abaixo da normatização que é recomendável no país”, explica o presidente e diretor da ARMUP, Geraldo Junior.
É importante ressaltar que os dados analisados foram conseguidos através da curadoria do consumidor do Ministério Público de Pernambuco.
Texto: Aline Torres