Correios completam oito dias de greve

Paralisação atrasa cerca de 20 mil entregas diárias em Juazeiro


Completa hoje oito dias de paralisação nos serviços dos Correios, a greve começou gradativamente em Juazeiro, na última segunda (12) sendo deflagrada na quarta-feira (14). O movimento nacional dos Correios não tem data prevista para acabar, e depende de negociações. A categoria reivindica reajuste salarial de R$ 400 acrescido de 6,87% da inflação de período, valor incorporado a cada ano ao salário dos trabalhadores da classe.
Um carteiro disse que a classe não está aceitando a proposta dos Correios. “Nosso piso salarial é de R$ 807. A empresa hoje quer nos oferecer inflação de período de 6, 87% acrescida do aumento de apenas R$ 50. Sem contar que a inflação de período era para ter saído em agosto deste ano e a empresa só quer repassar para os funcionários em janeiro do ano que vem”, frisou.
Além de reajuste salarial, os carteiros de Juazeiro exigem ticket alimentação de R$ 30 e contratação de mais funcionários para atender a demanda de entregas. Trinta carteiros estão em atividade no município, já na cidade de Petrolina, que tem o mesmo porte, tem o dobro de funcionários.
A greve dos Correios acarreta na falta de entrega diária de 20 mil correspondências, informa o funcionário. “As correspondências não estão sendo entregues e nós orientamos as pessoas que têm faturas de cartões de crédito a tentar fazer os pagamentos via internet ou entrar em contato com as empresas por meio de telefone”.
As três agências de Correios da cidade estão funcionando para transportar mercadorias especiais de urgência, através do Sedex, e para o pagamento de contas de água e luz, além de depósito, retirada de dinheiro e emissão de CPF.

Por Mônia Ramos


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