I FÓRUM DA CAMPANHA “DIGA NÃO A VIOLÊNCIA”, ACONTECE NESTA TERÇA-FEIRA

blogqspconsdamulhermaria jose sandra1Como o objetivo de formar multiplicadores, para que eles trabalhem na luta contra todas as formas de violência, e com isso tentar coibir a todas essas formas, acontecerá amanhã (10), das 08h às 12h, no colégio modelo, para o público de 14 escolas públicas, alunos, professores e pais, o I fórum da campanha ‘Diga não à violência’.

Em entrevista ao programa Bastidores da Notícia, na TropicalSat, a terapeuta e conselheira Suely e a ex-secretária Maria José, falaram sobre o movimento de ativismo. Suely destacou que a ideia é atingir os jovens para conscientização. Já para Maria José, essa também é uma forma de atingir a família “Trabalhando a consciência nas escolas para chegar até a família”, afirmou.

Violência contra a mulher em Juazeiro:

De acordo com Maria José, a violência contra mulher, é um dos fatores mais preocupantes no município. Segundo Ela, de janeiro até dezembro, foram registrados um total de 1.500 casos de violência as mulheres, e desde 2006, que a delegacia foi implantada, até hoje, 10.200 casos. “É uma guerra e nós precisamos coibir, e no fórum nós vamos ter duas palestras, a primeira será: Família, Valores X Diferenças e a outra Lei Maria da penha, faça valer!”, disse.

Implantação da casa abrigo:

Além da conscientização, o fórum terá como objetivo formar um documento para reivindicar a construção de uma casa abrigo aqui em Juazeiro. Maria José explicou que foi feito uma parceria entre Juazeiro e Petrolina, em que, juazeiro receberia o Centro Integrado de Atendimento à Mulher e Petrolina receberia a casa abrigo, seria uma participação entre as duas cidades, mas, segundo Ela, não tem funcionado.

“Na hora em que uma mulher nossa é vitimada nós não temos a menor possibilidade de inserir, a demanda de lá é muito grande e a de cá também, ai ficamos em uma situação difícil, um dos pleitos desse fórum é formar um documento e pedir as autoridades em trazer essa política pública para o município”, destacou.

Orientação as mulheres agredidas:

A conselheira Suely orientou as mulheres que são agredidas, a procurar o Centro Integrado da Mulher, onde receberá toda a assistência de advogados, assistente sociais, médicos, além de cursos de formação, ou procurar a delegacia da mulher.

Por Clêilma Souza

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