O natal dos trabalhadores terceirizados da rede estadual da educação na Bahia, pode não ter ceia, nem presentes. Eles estão mais uma vez com salários atrasados, são exatos 65 dias completados nesta quinta feira (05). Há cerca de dois meses eles passaram pela mesma situação, agora reclamam que além dos salários atrasados, estão também sem receber vale transporte e tíquetes alimentação.
As queixas incluem também a falta de recolhimento de FGTS, INSS e PIS. Algo mais grave é revelado por empregados de uma das três empresas, a PST, Prestadora de Serviços Temporários Ltda. Trabalhadores alegam que recebem menos de um salário mínimo.
Hoje pela manhã os terceirizados fizeram uma manifestação na Lagoa do Calu para exigir o pagamento de salários atrasados. Inicialmente eles pretendiam realizar uma caminhada da lagoa até a delegacia do trabalho no bairro Santo Antônio, mas mudaram a programação, já que segundo o Sindicato dos Trabalhadores Terceirizados da Bahia (Sindlimp), por intermédio da delegacia do trabalho, ontem as empresas firmaram um compromisso de regularizar a situação até o final do mês.
O sindicato então realizou uma assembleia com os trabalhadores presentes para informar os desdobramentos desse acordo. O diretor regional do Sindlimp, Elielson Figueiredo revelou ao Blog que os trabalhadores terão uma tolerância de 15 dias ou ameaçam entrar em grave. De acordo com o sindicalista as três empresas com salários em atraso tem em torno de três mil empregados só em Juazeiro.
Texto e foto: Rinaldo Lima