A Diocese de Juazeiro e a LB Sociedade de Advogados, realizaram nesta terça-feira, um workshop técnico sobre o ‘plano de regularização fundiária do município de Juazeiro’ . Participaram do encontro, representantes da Prefeitura, da Câmara, através da Comissão de Regularização Fundiária, Ministério Público, responsáveis por cartórios, advogados, Crea e Cúria.
O advogado Carlos Henrique Pereira Liso, representante do escritório responsável pelo plano de regularização fundiária explicou que o processo de levantamento já começou a mais de dois anos e que o objetivo é cadastrar mais de 60 mil imóveis no município.
a prefeitura foi representada no evento pelo secretário de planejamento e aceleração do crescimento, João Pedro da Silva Neto. Ele afirmou que trabalha com a determinação de elaborar o plano diretor participativo e defende a criação de um cadastro único de imóveis ao qual teriam acesso, Prefeitura, Diocese e cartórios entre outros órgãos e entidades.
O presidente da Comissão de Regularização Fundiária da câmara , vereador Tiano Felix (PT), parabenizou a Diocese pela iniciativa, mas acabou criando mais uma polêmica em torno da questão, ao afirmar que detectou a prática de tráfico de influência tanto no âmbito da diocese quanto da prefeitura.
Durante o evento, o Bispo Dom José Geraldo da Cruz não comentou a afirmação do Vereador, mas em entrevista coletiva a imprensa não poupou críticas, ao que chamou de “acusação política”, sugerindo que “quem acusa deve apresentar provas”, demonstrando estar incomodado com a situação. Dom José Geraldo também afirmou que o plano de regularização não é motivado pelas polêmicas em torno da questão, na câmara, nos meios de comunicação e na opinião pública. “estamos anos luz na frente, esse processo se iniciou desde 2005”, esclareceu. Com o plano, a Diocese pretende regularizar cerca de 60 mil imóveis em Juazeiro.
Por Rinaldo Lima