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A história de Petrolina, que se aproxima das comemorações dos seus 115 anos de cidade emancipada, é feita por muitas mãos, a cada segundo do tempo, em todos os lugares que compreendem o nosso municipio.
Assim também o é, creio, em todos os cantos do mundo. Todos temos nossa parte na história. Com o capitulo de cada um se faz o livro de todos.
Nas histórias das antigas civilizações havia lugares reservados para os visionários, para os líderes e para os guerreiros.
Na nossa história contemporânea, um lugar reservado se faz para um homem público digno do reconhecimento do seu povo.
Hoje, amigos, família e sua gente, todos militantes da sua causa, pautam essa homenagem ao sertanejo Osvaldo Coelho, quando ele completa 80 anos. Um homem que sempre viu a politica como “a arte de fazer as coisas acontecerem”.
Sua grande obra servirá de lume, no futuro, no caminho de uma nova civilização, porque assim, como visionário, ele a anteviu ao elaborar projetos grandiosos que deram vulto à metrópole em que se transformou Petrolina.
A irrigação se fez mãe da economia na região e criou empregos. A educação se fez premente. Os cursos técnicos chegaram, mas não era só isso. A universidade foi criada, uma utopia nascida, por assim dizer, nos 44 anos de atuação de Osvaldo Coelho, no Poder Legislativo, uma vez que a bandeira da educação foi sua desde o começo de tudo.
“Brasília não tem nada a ver com o semiárido, com o Nordeste”. Esse brado tão comum no Congresso Nacional até 2006, ainda é possivel ser ouvido por quem estiver atento aos noticiários politicos de Pernambuco.
É Osvaldo Coelho, firme com as suas convicções de que o nordeste brasileiro é tratado injustamente, porque não são levadas em conta as características geográficas e sociais.
Hoje celebra-se 80 anos do deputado Osvaldo Coelho, um político que nos permite, em toda a sua obra, compartilhar com o seu ideal de uma nova civilização no nordeste.
Daniel Campos