EM ALAGOAS PROFESSOR MATA MÃE PASSANDO CARRO VÁRIAS VEZES POR CIMA DE SEU CORPO

Ana Carla Vieira

Fábio com a mãe, Alda, na orla de Maceió (Crédito: Reprodução/Facebook)

O corpo da idosa de 60 anos, identificada como Alda Marina Antea, atropelada nesta quarta-feira (18) pelo próprio filho, o professor universitário Fábio Rotilli, aguarda um parente legal (pai, mãe, irmão, filho, esposo) para poder ser retirado do Instituto Médico Legal (IML).

Segundo informações repassadas ao TNH1, uma prima da vítima está na capital alagoana e compareceu hoje (19) ao órgão para solicitar a sua liberação.

Entretanto, como não se encaixa na definição de parente direto da vítima, a prima só poderá retirar o corpo do IML mediante decisão judicial que a autorize a transportá-lo. O TNH1 tentou entrar em contato com a prima de Alda, mas ela não quis falar sobre o assunto.

“O corpo está liberado. Porém, a prima da vítima não tem amparo legal para a retirada. Para isso, se houver apenas ela na família, terá que conseguir determinação judicial para levar o corpo”, explicou a assessoria de comunicação do órgão.

Crime

O professor Fábio Rotilli atropelou a própria mãe, pouco antes das 18h de quarta-feira (18), e passou várias vezes por cima de seu corpo até matá-la, na BR-316, próximo à ponte do município de Satuba.

O professor é lotado no campus Arapiraca da Universidade Federal de Alagoas e mora em Maceió. Ele é paranaense e está há pouco tempo em Alagoas. À Polícia Militar, Fábio disse que vinha de Arapiraca quando discutiu com a mãe e tentou estrangulá-la com o cinto de segurança dentro do carro. Segundo relatou, o professor ameaçou se jogar do carro, mas foi detido pela mãe e a amiga. Quando a idosa e a amiga desceram do veículo, o filho engatou a marcha ré e atropelou a mãe.

Policiais do 8º Batalhão de Polícia Militar (BPM) relataram à reportagem que Fábio confessou ter “perdido as contas” de quantas vezes passou por cima da mãe com o carro, um modelo New Beetle de cor preta.

A mãe, também do Paraná, veio a Alagoas para visitar o filho e tentar interná-lo. Informações apuradas pelo TNH1 dão conta de que a mãe do acusado entrou em contato com a Ufal na última terça-feira (17) para se informar sobre os procedimentos que o filho deveria adotar para conseguir licença médica.

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