Pelo menos 87 magistrados estão ameaçados de morte no Brasil

Um levantamento da Corregedoria do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) divulgado na tarde desta sexta-feira indica que o País tem hoje 87 magistrados ameaçados; Treze deles atuam no Rio de Janeiro, onde foi assassinada na noite de ontem a juíza Patrícia Lourival Acioli. No entanto, segundo o órgão, o número possivelmente é maior já que nem todos os tribunais repassaram informações completas ao CNJ. No Rio de Janeiro, todos os magistrados com registros oficiais de ameaças estão sob escolta policial. Já no resto do País, não há confirmação de que a proteção atinja os 87 magistrados. Mais cedo, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do CNJ, ministro Cezar Peluso, divulgou uma nota oficial de repúdio ao assassinato da juíza, ocorrido durante a madrugada, em Niterói (RJ). Segundo o conselho, ele telefonou para o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, pedindo intervenção urgente da Polícia Federal, o que já foi anunciado pela pasta. Peluso ainda entrou em contato com o governador do Rio, Sérgio Cabral, para cobrar apurações sobre a autoria da execução. Crimes covardes contra a pessoa de magistrados constituem atentados à independência do Judiciário, ao Estado de direito e à democracia brasileira. A preservação do império da lei em nosso país exige a rápida apuração dos fatos e a punição rigorosa dos responsáveis por este ato de barbárie, disse na nota.
(com informações do Terra)

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