A ACCOSSF vai criar centros de terminação de cordeiros e cabritos

O mercado da carne ovina está crescendo a passos largos. Isto se reflete no surgimento de vários pontos de vendas e restaurantes especializados, principalmente nos grandes centros urbanos. Paralelamente, aparecem as construções e a implantação de abatedouros, frigoríficos e curtumes, específicos para carnes, vísceras e peles de ovinos na Região. Assim, há necessidade de práticas alternativas que permitam ao produtor ofertar cordeiros para o abate, capazes de atender às necessidades do mercado de carne, tanto em termos quantitativos quanto qualificativos. Um sistema de integração sequeiro/irrigação para produção de caprinos e ovinos pode viabilizar o abate dos animais com seis a sete meses de idade e é mais competitivo que o sistema tradicional da caatinga, onde os animais vão para o abate com dois ou mais anos. Como base nessas assertivas, a ACCOSSF vai incentivar a criação de Centros de Terminação de cordeiros e cabritos, fazendo uma integração entre os produtores que criam nas áreas de sequeiro (caatinga) e produtores que possuem pastagens irrigadas no Vale do São Francisco. Os Centros de Terminação, segundo os estudos iniciais, deverão ser de dois tipos: pastagens cultivadas com manejo rotacionado e confinamento coletivo. Cabe ressaltar, que a terminação em pastagens cultivadas possui algumas limitações, tais como: disponibilidade de terra fértil e água em abundância para irrigação. Nos municípios de Curaçá e Casa Nova, os empresários que estão montando os centros, optaram pelo sistema de pastagens cultivadas de tifton com leucena utilizando o manejo rotacionado. Em Juazeiro, os esforços se concentram para a instalação de um confinamento coletivo. Preliminarmente, estão sendo feitas pesquisas para avaliar o custo de produção do confinamento e para a elaboração de uma ração total contendo alimentos alternativos (farelo de palma e leucena). Já começaram as sondagens para identificar um associado que possua uma propriedade próxima à cidade de Juazeiro, disponível para implantar o confinamento, com água e terra para plantio de palma forrageira irrigada e leucena. A mobilização está sendo muito grande para encontrar outros empresários que queiram montar centros de terminação na região.

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