Após denuncias da pratica de estelionato em Juazeiro a Policia Civil prendeu Francisco Dantas de Souza, 35 anos, natural de Catarina (CE). Com Francisco Dantas foram presas mais três pessoas que trabalhavam com ele, as quais pertenciam a sua família – dois irmãos e sua esposa. Durante a operação foram apreendidos eletrodomésticos, cheques com o nome falso usado por Francisco Dantas, cartões de terceiros, inclusive do programa Bolsa Família, documentos de outras pessoas e fichas de crediários. “Nós recebemos a denúncia que uma pessoa conhecida como ‘Dantas’, estelionatário. Nós não sabíamos sequer a qualificação verdadeira dele. Fo complicado mais o encontramos” explicou o delegado regional Fábio Cândido.
De acordo com o delegado regional devido à quantidade de RGs falsos, que Francisco Dantas possuía, a polícia teve dificuldades com a identificação. “Quando foi preso, ele estava portando um documento falso, do estado da Bahia, constando o nome Cícero Dantas da Silva. Em poder dele também foi apreendido outro documento falso, do estado do Ceará, com o nome de José Dantas Neto. Vale ressaltar que o nome dele é Francisco Dantas de Sousa”, disse Fábio Cândido.
No Ceará, Francisco Dantas já havia sido preso por usar dinheiro falso. “Lá ele comprou vários animais com cédulas falsas e um veículo usando documentação falsa. Foram presos, também, na Polícia Federal, ele e a esposa por uso de moeda falsa”, relatou Fábio Cândido.
Falsário
Na mesma operação que prendeu o estelionatário Francisco Dantas de Sousa, a polícia conseguiu desmantelar um esquema de falsificação de documentos, prendendo Clésio Murilo Andrade Gama (foto), 40 anos, residente e conhecido em Juazeiro como “Sinhozinho.” Com ele foi apreendido um notebook que servia como base para a falsificação.
A polícia chegou até Clésio depois da prisão e depoimento de Francisco Dantas, que confessou onde tinha obtido o documento falso. No notebook estão vários documento que foram falsificados. Existia uma série de denúncias contra ele e agora nós conseguimos pegá-lo com toda a materialidade, porque vários documentos estão salvos no notebook.
Com informações do Diário da Região