Repercute assalto a comitê de Julio Lossio

O comitê da coligação “Pra frente Petrolina” localizado no prédio da antiga Sabel, na Avenida da Integração, foi assaltado na tarde desta terça-feira (02). Segundo testemunhas, dois homens armados com pistolas invadiram o local e fugiram em carro de dados não anotados, onde eram aguardados por mais dois comparsas. A Polícia Civil foi ao local e já possui pistas sobre o caso.

Uma militante que não quis ser identificada relatou que os acusados pareciam ter informações precisas sobre a data de pagamento desses contratados e o local onde o dinheiro era guardado. “Esses homens já chegaram armados, colocando a arma na cabeça de Paula e do pessoal, não fizeram reféns, pegaram o dinheiro e foram embora. Foram direto ao local onde ficava o dinheiro, já sabiam de tudo. A pessoas de quem desconfiamos não estava lá, não foi receber o pagamento. Ficamos todos nervosos, todos só queriamos ir embora. É R$ 190 que a gente recebe toda semana. A gente faz a adesivagem porta a porta, participa de todos os atos de campanha. Terminou que nós não recebemos porque assaltaram”.

Em seu relato a testemunha demonstrava não ter dúvidas quanto ao informante do grupo de assaltantes. “Um da militância denunciou a gente, disse que iria ter o pagamento, ele trabalha com a gente essa pessoa. Na terça-feira passada ele já tinha denunciado a gente, entendeu? E quando foi hoje ele falou e os caras já chegaram assaltando, já entrou no carro roubando tudo. Eram quatro homens, entraram no comitê de umas três e meia para quatro horas, estavam armados com duas pistolas e levaram o dinheiro todinho da gente. Tinham umas 200 pessoas ou mais, todos esperando para receber o dinheiro”.

Violência

A militante, ainda em entrevista a equipe do Nossa Voz revelou que no ultimo sábado (29), quando se concentrava com os demais em frente a uma faculdade onde foi realizado um debate, foi agredida por um integrante da campanha adversária. A pancada recebida foi tão forte que ela teve a mão quebrada por esse homem. “Um rapaz da militância adversária quebrou a minha mão com o capacete. Sábado passado, num debate lá na faculdade e por isso ficou. Eu prestei queixa sim, fui na delegacia, prestei queixa. Ele foi preso, mas já foi solto e eu fiquei com o prejuízo, perdi o movimento desse dedo aqui”.

Ela revela que é a primeira vez que participa ativamente de uma campanha e garante não concordar com as brigas pessoais geradas entre as militâncias. “Não precisa desse acirramento não, é porque eles estão desesperados mesmo. Eu só peço uma coisa: que eles tenham mais calma, paciência porque isso é política, isso passa. Daqui a pouco eles estão juntos, estão aí amigos e nós ficamos com intrigas. Para que isso?”, questionou.


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