Zona do Agrião

*Tony Martins

CABO TUNINHO NÃO MORRE, NOS DEIXA

Faleceu na tarde de ontem (15) Cabo Tuninho (é Tuninho mesmo), uma figura marcante do cotidiano da cidade, pelo seu jeito, pela forma de se relacionar com as pessoas. Cabo Tuninho, o conheci já sem a farda, todo ligeiro no centro da cidade, sempre brincalhão sem jamais tê-lo visto zangado.
Cabo Tuninho era um policial reformado que nas horas vagas emprestava um dinheirinho a quem lhe recorresse, muito brincalhão se tornou um “boa Praça” de Juazeiro que tinha alguns hábitos e costumes dos quais não abria mão. Por exemplo: andar de bermudas, alpargatas e camisas sobre os ombros, uma espécie de nu da cintura para cima. Ele portava sempre um cantil cujo conteúdo era um wiski importado, sentava às mesas dos bares tomando sua bebida ao tira gosto de maçã.
Lembro que entre 1970 e 1980, no velho estádio Adauto Moraes, Cabo Tuninho apostava nos grandes clássico entre Veneza e Olaria, causando frenesi ao torcedor juazeirense. Pouca gente sabe, mas Cabo Tuninho foi jogador de futebol e defendeu as cores do Fluisco atuando na ponta direita. As palavras não são suficientes para demonstrar o quanto Cabo Tuninho significou para esta cidade, mas representa uma vontade de dizer que, com o seu modo de ser, Cabo Tuninho, se estenderá por muitos anos na memória dos juazeirenses.

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