Os ataques do vereador Nalvinho, as críticas dos vereadores Dalmir Pedra, José Carlos Medeiros, Amilton Ferreira e Valdeci Alves aos dirigentes petistas presos e os elogios à atuação do Ministro Joaquim Barbosa do STF não ficaram sem resposta em sessão da Câmara Municipal de Juazeiro.
O vereador Jean Gomes relembrou acertos e avanços dos governos do PT e pontuou: “Espero que Joaquim Barbosa, uma pessoa que erra; não esteja errado”. E defendeu: “a gente não pode jogar por terra tudo o que foi feito pelo Presidente Lula, Dilma, Wagner, por conta de alguns problemas setoriais”.
Mas, a resposta veio na forma comedida, educada e transparente do discurso do Vereador Tiano: “Talvez seja necessário fazer uma reflexão sobre aqueles que estão lutando por uma reforma na política e daqueles que consideram o mensalão a estrutura mais perversa estabelecida no País! E enfatizou: “Mas, que não quer se livrar dele”.
“É só a gente olhar, na Câmara e no Senado, os partidos que defendem a Reforma Política. Aqueles partidos que estão querendo condenar o PT, esquecem que não foi só o PT que esteve, momentaneamente, envolvido em um processo de julgamento que não passou pelas três instâncias”.
“Onde estava o Senhor Joaquim Barbosa quando José Dirceu e José Genoíno estavam lutando pela liberdade que ele tem hoje? Eu sei onde os meus companheiros estavam! Estavam na trincheira de luta da Democracia para defender este País da Ditadura Militar, mas não sei onde Joaquim Barbosa estava… “
O vereador Tiano esclareceu ainda que não é contra a “posição de Joaquim Barbosa”, mas contra o método que ele adotou na condução do processo. “Nesse caso a ampla defesa e o contraditório foi esquecido”, afirmou.
“Aos navegadores que entram na onda de que só o PT esteve envolvido ressalto aqui alguns dos partidos que estão envolvidos no mesmo sistema”: PSDB, DEM, PMDB, PPS, PTB, PP, PR, PSB, PTC, PRP e PSL” – criticou.
E finalizou: “Querer aqui execrar o meu partido, como se só o meu partido tivesse cometido erro nesse país, o único que teve a coragem de democratizar as instâncias de fiscalização, enquanto os governos passados botavam debaixo do tapete? O meu partido quer a reforma política para democratizar e qualificar o sistema eleitoral do país. Se erramos, queremos consertar, mas os que brigam contra a reforma política querem continuar no mesmo esquema”.
ASCOM TIANO FELIX