O PONTAL SUL E A INSENSATEZ

 

O Projeto Pontal tem dois segmentos que somados atingem 7.641 hectares irrigáveis. A área Sul possui 3.800 ha, sendo: 34 (trinta e quatro) lotes empresariais de 40 a 70 ha e 330 (trezentos e trinta) lotes familiares de 06 ha.

Essas áreas estão paradas há dez anos. Inexplicavelmente, a Codevasf não assenta os produtores e coloca o projeto em operação apesar de a infraestrutura de adução de água estar concluída. Falta apenas construir as estações de pressurização, que tem um custo total de apenas 10 milhões de reais.
O projeto de engenharia prevê a construção de um canal de derivação para o açude de Vira-Beiju, o que vai permitir a implantação de adutoras para abastecer de água a população que vive na circunvizinhança do projeto.
Como explicar que a Codevasf permita que essa obra esteja parada, sem produzir, se deteriorando, quando falta tão pouco dinheiro para o projeto estar em condições de começar a funcionar?
Considerando 03 (três) empregos por hectare, estamos deixando de oferecer um total de 11.400 postos de trabalho no Semiárido há dez anos.
Por que tanta paralisia? Por que tanta indiferença com o destino da nossa gente do Semiárido, tão carente de trabalho? É muita acomodação!
Assim como está não iremos erradicar a pobreza no Nordeste e reduzir a desigualdade regional e social do país! Ao meu ver, o Governo já pode licitar os lotes, ou seja, selecionar os parceiros: colonos e empresários, para a batalha da produção.
O desenvolvimento regional exige, urgentemente, uma nova postura operacional do gestor público. Esse potencial tem que ser dinamizado, não pode ficar parado. No final das contas, essa área em produção estaria gerando uma renda de cerca de 60 milhões de reais por ano.
Com a palavra, o ministro Fernando Bezerra Coelho, o governador Eduardo Campos e os deputados federais Fernando Bezerra Coelho Filho e Gonzaga Patriota.


*Osvaldo Coelho
(DEM/PE)
Foi Deputado Federal por 8 Legislaturas

 

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O Pontal Sul e a Insensatez

*Osvaldo Coelho

O Projeto Pontal tem dois segmentos que somados atingem 7.800 hectares. O sul é de 3.800 ha. A saber: 34 ( trinta e quatro) lotes empresariais de 40 a 70 ha e 330 ( trezentos e trinta) lotes familiares de 06 ha.
Essas áreas estão paradas há dez anos, faltando somente 10 milhões de reais destinados à pressurização.
O projeto prevê um canal de derivações para o açude de Vira-Beiju, o que vai permitir adutoras para as circunvizinhanças.
Como explicar que estas áreas estejam inertes por tão pouco dinheiro durantes dez anos?
Considerando 03 ( três) empregos por hectare, estamos deixando de oferecer há dez anos, no Semiárido o total de 11400 postos de trabalho.
Por que tanta paralisia? Por que tanta indiferença com a nossa gente do Semiárido, tão carente de trabalho? É muita acomodação!
Assim, como está, não iremos erradicar a pobreza!
Ao meu ver, o Governo já pode licitar os lotes, ou seja, selecionar os parceiros: colonos e empresários para a batalha da produção.
O desenvolvimento regional exige urgentemente uma nova postura operacional. Este potencial tem que ser dinamizado, não pode ficar parado.
Com a palavra, o ministro Fernando Bezerra Coelho, o governador Eduardo Campos e os deputados federais Fernando Bezerra Coelho Filho e Gonzaga Patriota.

*Osvaldo Coelho
Foi Deputado Federal por 8 legislaturas (DEM/PE)

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