A fera engoliu a cobra Coral

 

 

Deu a fera sertaneja no jogão desta quarta a noite no estádio Paulo Coelho.Petrolina e Santa Cruz entraram em campo nesta quarta-feira com um único objetivo: vencer para se garantir no G-4 do Campeonato Pernambucano. Em campo, no estádio Paulo Coelho, no Sertão, o planejamento foi seguido à risca pelos donos da casa. O Tigre venceu o Tricolor por 2 a 1, manteve a invencibilidade dentro de casa e chegou aos 21 pontos. Os gols da partida, que recebeu 4.785 torcedores, foram assinalados por Souza e Anderson (Petrolina) e Carlinhos Bala (Santa Cruz).
Com a vitória, o Petrolina passa ocupar a terceira colocação temporariamente, pois pode perder a vaga para o Sport nesta quinta-feira. Já o Santa Cruz continuou com 17 pontos e termina o primeiro turno fora do grupo de classificáveis para as finais, na quinta colocação. Essa foi a segunda derrota consecutiva do Tricolor. Agora, resta saber se o técnico Zé Teodoro, que era unanimidade no ano passado quando levou o time ao título do Estadual e à Série C, terá respaldo para continuar.

Na 12ª rodada do Campeonato Pernambucano, as duas equipes voltarão a duelar, mas em território diferente. No sábado, a partir das 18h, será a vez do Santa Cruz receber o Petrolina no Arruda na partida de abertura do segundo turno do Estadual.

Mesmo com um esquema menos ofensivo do que o que foi colocado em campo diante do Sport, o Santa Cruz procurou tomar a iniciativa do jogo logo nos primeiros toques de bola. No entanto, a equipe coral foi surpreendida aos dois minutos da partida. Em um vacilo do zagueiro tricolor Leandro Souza, que saiu jogando errado no campo de defesa, o camisa 9 do Petrolina, Souza, roubou a bola e estufou as redes do goleiro Diego Lima. O jogador fez nesta quarta-feira sua segunda partida como titular, substituindo Tiago Cardoso.

Apesar de tomar um gol logo no início do jogo, o Santa Cruz não se desesperou e começou a atuar de maneira mais organizada. Aos sete minutos, Carlinhos Bala cruzou para Luciano Henrique, que foi interceptado pela zaga do Petrolina. Na cobrança da falta, Memo chutou acertou a barreira. Um minuto depois foi a vez de Dênis Marques cruzar na cabeça de Léo. Dentro da área, o volante subiu mais do que a zaga e mandou a bola perto da trave da Fera Sertaneja.

O Petrolina parecia satisfeito com o placar mínimo e quase não ia ao ataque. Pelo lado do Santa Cruz, Diogo e Dutra não conseguiam render o esperado nas laterais e o meio-campo pouco criava. O resultado foi uma partida com poucos lances de perigo no decorrer do primeiro tempo. A monotonia do jogo foi quebrada pelo camisa 8 do Petrolina, Cinho, que arriscou de fora da área e obrigou o goleiro Diego Lima a espalmar a bola.

E Cinho voltaria a aparecer novamente no jogo, mas em uma situação diferente. Carlinhos Bala cruzou na tentativa de encontrar Luciano Henrique, a defesa de Petrolina se atrapalhou na hora de tirar a bola e por pouco Cinho não marca um gol contra. Aos 34 minutos, o goleiro do Petrolina foi acionado para defender um chute de Dênis Marques que arriscou após uma bela troca de passes com Diogo e Carlinhos Bala.

Aos 35 minutos, para tentar dar velocidade ao time, o técnico Zé Teodoro sacou Léo e promoveu a entrada de Renatinho. A mudança na equipe quase foi acompanhada por uma outra alteração no placar, a favor do Petrolina. Aos 36 minutos, Cinho cobrou falta e Diego Lima precisou se esforçar para evitar o segundo gol dos donos da casa.

Aos 43 minutos, foi a vez da dupla de atacantes do Santa Cruz mostrar serviço. Carlinhos Bala recebeu um cruzamento de Dênis Marques e não bobeou, marcando seu primeiro gol pelo Tricolor no retorno ao time.

Assim como no primeiro tempo, o Petrolina marcou logo no início do jogo. Aos dois minutos, o camisa 11 Anderson roubou a bola do zagueiro André Oliveira e mandou uma bomba indefensável para Diego Lima, que em duas partidas como titular, precisou ir buscar a bola dentro da barra em cinco oportunidades (os dois gols desta quarta e três na rodada passada).

O goleiro Jailson, da Fera Sertaneja, também teve trabalho. Aos sete minutos, Dutra mandou um chute à queima-roupa e o camisa 1 do Petrolina fez grande defesa. Três minutos depois, Jailson precisou interceptar um cruzamento de Diogo, que tentava achar o atacante Dênis Marques livre na área.

Aos 13 minutos, o técnico Zé Teodoro fez a segunda substituição a que tinha direito, tirando Luciano Henrique e colocando Geílson. Dessa forma, o Santa Cruz passou a atuar com três atacantes: Geílson, Dênis Marques e Carlinhos Bala, sendo esse último mais recuado. O Petrolina também apostou em mudança e o técnico Pedro Manta tirou Júlio para a entrada de Alan.

A partir dos 15 minutos, o Santa Cruz começou a encurralar o Petrolina em seu campo de defesa. Para tentar segurar a equipe tricolor, os sertanejos abusaram de aplicar faltas. Os visitantes ficaram ainda mais ofensivos com a saída de Dutra para a entrada de Jefferson Maranhão. Assim, Renatinho foi para a lateral-esquerda e Maranhão passou a compor o setor ofensivo junto a Geílson, Dênis Marques e Carlinhos Bala.


 

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