QUEDA NA PRODUÇÃO DE FRUTAS NO VALE CONTRIBUI PARA DIMINUIÇÃO DAS EXPORTAÇÕES DE PERNAMBUCO

Por Felipe Lima, do Jornal do Commercio

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As exportações pernambucanas despencaram 41% este ano. Um baque histórico para os últimos 13 anos.

Entre janeiro e outubro, empresas do Estado venderam US$ 464 milhões a menos para o exterior. É fato que, no mesmo período de 2012, pela primeira vez foi comercializada uma plataforma de petróleo para o mercado internacional, a P-55, produzida pelo Estaleiro Atlântico Sul (EAS) e adquirida pela Holanda.

Sozinha, respondeu por US$ 469 milhões. Isso explica boa parte da queda. Porém, produtos tradicionais da pauta pernambucana de exportações como açúcar, uvas, mangas, borracha, lagostas, cerâmicas e alumínio também registraram curva descendente.

FRUTICULTURA

Os produtores de uva (-8,80%), desde o crash de 2008, intensificaram o trabalho comercial junto ao consumidor interno, especialmente da uva sem semente. Mas o problema crucial no Estado é que a fruticultura enfrenta dificuldades logísticas para exportar por Pernambuco, com Suape “congestionado”, optando assim por portos cearenses (Pecém e Fortaleza) e baianos (Salvador).

No caso das mangas (-7,36%), comenta o presidente da Associação dos Produtores e Exportadores de Hortifrutigranjeiros e Derivados do Vale do São Francisco (Valexport), José Gualberto, se trata de uma oscilação comum. Em 2013, a concorrência com frutas equatorianas e mexicanas incomodaram as vendas pernambucanas.

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