A médica e espírita Marlene Nobre, que participará do 19º Simpósio de Cultura Espírita do São Francisco, que começa hoje e se estende até domingo em Juazeiro, no Colégio Modelo, esteve esta manhã no Programa Bastidores da Notícia e falou da felicidade de estar pela primeira vez na região.
“O rio me encantou e sempre me atraiu, mesmo de longe, quando eu estudava sobre a região. Me sinto gratificada porque estou em cidades acolhedoras de gente especial”, citou durante entrevista à Farnésio Silva.
Em meio a um bate papo descontraído, Marlene, que é presidente da Associação Médico-Espírita do Brasil e Internacional, é ainda, editora responsável pelo Jornal Folha Espírita e diretora da Creche Lar do Alvorecer e já escreveu diversos livros dentre eles “Lições de Sabedoria- entrevistas com Chico Xavier”, se emocionou ao retratar que era amiga pessoal de Francisco de Paula Cândido Xavier, o intermediário (psicográfico) considerado o mineiro do século.
Com 92 anos desta vida terrena, em que desenvolveu importante atividade mediúnica e filantrópica, e após grave pneumonia sofrida durante o ano de 2001, Chico Xavier desencarnou em 30 de junho de 2002, em Uberaba, onde residia, vitima de uma parada cardíaca. Mas antes do desencarne, Marlene, contou que teve um contato freqüente com o médium, principalmente entre os anos 1959 e 1962, quando o visitava quase que diariamente. “Ele era genuinamente humilde. Eu tinha a sensação de estar no céu quando estava próxima a ele”, descreveu.
Para ela, “o espiritismo é ciência, filosofia e religião”. “A religião boa é a que torna melhor o homem”, disse. Sobre a mediunidade ela argumentou que é inerente do ser humano e que todos têm a capacidade, mas na sociedade existe uma parcela menor que tem o sentido mais apurado. E ainda, chamou a atenção para a falta de amor. “A humanidade está precisando de amor no coração”.
Por Mônia Ramos