A energia que vem do lixo


O Vale do São Francisco está prestes a receber o primeiro empreendimento agroindustrial com a participação de catadores de lixo, um grande instrumento para a transformação do lixo em energia elétrica, através do gás metano.
Com investimento na ordem de R$ 300 milhões, a Usina Bio-Energia Soluções em Grupo Ltda. terá capacidade para processar cerca de 25 mil toneladas diárias, no mínimo, para transformar o lixo em bioetanol, biogás, energia elétrica e asfalto. As empresas responsáveis pelos empreendimentos são a Bio-Energy Solutions Group Inc e a Bioenergia Soluções em Grupo do Brasil. A previsão é de que em quatro meses a usina comece a ser implantada em uma área de 100 hectares. A partir da fase de implantação, a unidade deverá ficar pronta para operar em 12 meses, depois que todas as prefeituras da região assinarem todos os contratos, que queiram o serviço de limpeza das cidades, depois de 120 dias receberão todo o serviço coleta. O recolhimento será feito no eixo de 750km de Juazeiro, incluindo os municípios baianos, pernambucanos e piauienses…

O Vale do São Francisco está prestes a receber o primeiro empreendimento agroindustrial com a participação de catadores de lixo, um grande instrumento para a transformação do lixo em energia elétrica, através do gás metano.
Com investimento na ordem de R$ 300 milhões, a Usina Bio-Energia Soluções em Grupo Ltda. terá capacidade para processar cerca de 25 mil toneladas diárias, no mínimo, para transformar o lixo em bioetanol, biogás, energia elétrica e asfalto. As empresas responsáveis pelos empreendimentos são a Bio-Energy Solutions Group Inc e a Bioenergia Soluções em Grupo do Brasil. A previsão é de que em quatro meses a usina comece a ser implantada em uma área de 100 hectares. A partir da fase de implantação, a unidade deverá ficar pronta para operar em 12 meses, depois que todas as prefeituras da região assinarem todos os contratos, que queiram o serviço de limpeza das cidades, depois de 120 dias receberão todo o serviço coleta. O recolhimento será feito no eixo de 750km de Juazeiro, incluindo os municípios baianos, pernambucanos e piauienses.
O objetivo é diminuir o desperdício, coletar e transformar o resíduo orgânico em álcool e o resíduo inorgânico em gás e energia elétrica, oferecendo uma alternativa competitiva ao método tradicional da operação que eliminar, totalmente, os resíduos diários recolhidos dos municípios utilizando procedimentos naturais. Os aterros sanitários [que estão desativados] a empresa poderá retirar todo o gás ali armazenado, através de sondas, eliminando assim os riscos ambientais, através da poluição dos mananciais e também evitando uma explosão no futuro, ou seja, permitindo originar energia residual em energia elétrica, respeitando o meio ambiente. “É um desafio para nós fazer Usinas aqui no Nordeste que transformem lixo em bioenergia. Energia alternativa, verde, limpa resumindo em biogás e etanol. Com isso estaremos resolvendo os problemas de energia e do acumulo de lixo do Brasil”, explica o alemão Johannes Steinacker, vice-presidente executivo da Bio Energy dos Estados Unidos e do Brasil.
Ainda de acordo o vice-presidente, que é responsável pela realização de projetos, financiamentos e investimentos de bioenergia com a parceria de grande companhia da Arábia Saudita, este grupo gostaria de fechar rapidamente todos os negócios que têm interesse de instalar no Brasil.
Municipalidade
Steinacker está no Brasil para manter contato com os gestores das prefeituras municipais dos três Estados e fechar parcerias, já que a Usina necessitará, de no mínimo, de 2,5 mil toneladas diárias de lixo para investir os R$ 300 milhões. “Estaremos instalando pólos de recolhimento a cada 150 km de distância para facilitar o recolhimento do lixo no máximo de municípios possíveis do Vale do São Francisco”, conta acrescentando que a Usina, instalada no município de Juazeiro, na Bahia. “Esta decisão foi tomada ontem depois de muitas tentativas de um acordo com o Governo de Pernambuco”. O projeto é independente e não carece de nenhum investimento brasileiro. Além disso, será feito o aproveitamento do gás metano, para a produção da energia, evitando a poluição do lençol freático, do rio São Francisco, garante Steinacker.
Investimento Social
Depois que entrar em operação, a usina empregará aproximadamente quinhentas pessoas na parte industrial e cerca de 2 mil funcionários no campo. Na Usina e nos pólos de recolhimento serão instalados postos médicos, do corpo de bombeiros, creches, e casas autosuficientes com tetos solares serão construídas dentro de uma Vila para os funcionários da Usina e dos depósitos.
A incineração de 2,5 mil toneladas de lixo garante a distribuição de 12 mil watts. O lixo orgânico é transformado em álcool e o inorgânico em gás e energia elétrica. Os 2% que sobram transformados em asfalto.
Valores agregados
A energia limpa e renovável, mola mestra da continuidade da espécie humana, será também aproveitada pela Bio-Energy Solutions Group Inc e a Bioenergia e Soluções em Grupo do Brasil como crédito de carbono para negociar na Bolsa de Valores de Londres e Nova Iorque, sendo aplicado em cada município no setor social.



Por Mônia Ramos/Diário da Região


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