ESTAÇÃO EXPERIMENTAL É REFERÊNCIA NO MANEJO DE FRUTEIRAS

BLOGQSP. EBDASão mais de 67 variedades oriundas de várias partes do Brasil e do mundo, numa área de 12 hectares

Quem visita a Estação Experimental de Mandioca e Fruticultura da EBDA, em Conceição do Almeida, se encanta com as coleções de plantas e com os estudos desenvolvidos para a conservação das variabilidades genéticas das espécies, no Banco Ativo de Germoplasma (BAG) da estação. São mais de 67 espécies e 326 acessos de fruteiras nativas, silvestres e exóticas, oriundas de várias partes do Brasil e do mundo, numa área de 12 hectares. A EBDA é uma empresa vinculada à Secretaria Estadual da Agricultura (Seagri).

Na relação de frutos nativos cultivados estão a pitanga, a jabuticaba, a pitomba, o caju e a manga, dentre outros. Mas, o que chama atenção no BAG, são as espécies exóticas como o Rambutão. O fruto, de cor avermelhada, é originário da Tailândia, com uma casca dura revestida de espinhos tenros, assemelhando-se a pequenos ouriços, mas de sabor bastante adocicado e levemente ácido.

Já a Macadâmia, é originária da Austrália. Os seus frutos, em forma de noz, são muito utilizados na culinária, em especial em produtos de doçaria. O champedaque, outro fruto cultivado no BAG, pertence à família da jaca e veio do Oeste da Malásia. Pode ser consumido ao natural e em conserva, sendo que suas sementes também podem ser torradas ou cozidas.

O BAG, considerado um dos mais importantes da América Latina, também produz mudas, as quais são disponibilizadas aos agricultores de todo o país. “O objetivo do Banco é conservar o material, avaliá-lo, caracterizá-lo e distribuí-lo. Mais de 100 mil mudas já foram produzidas e distribuídas para produtores baianos, principalmente da região Sul, e de praticamente todos os estados brasileiros”, destaca o engenheiro agrônomo da EBDA, José Uzêda.

Outro trabalho desenvolvido na estação visa melhorar a qualidade da produção citrícola do estado. Em viveiros telados, são produzidos 17 tipos de citros, a exemplo de laranjas das variedades pêra (D6 e D9), Bahia, baianinha, cara a cara, salustiana, além de lima ácida Tahiti e lima da Pérsia, tangerinas murcote, ponkan e mexerica, dentre outros.

Segundo a agrônoma e coordenadora das ações para a citricultura, na estação, Rute Lea, as borbulhas de citros oferecidas pela EBDA possuem elevada qualidade genética, provenientes de plantas matrizes oriundas da Embrapa Mandioca e Fruticultura, em Cruz das Almas. A técnica explica que as borbulhas são partes do tecido da planta, responsável pela propagação da espécie (clonagem). “Os agricultores interessados em receber o material devem procurar a Estação Experimental”, concluiu Rute Lea.

Assimp/EBDA

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *