GEDDEL ADMITE SER CANDIDATO A SUCESSÃO DE JAQUES WAGNER

blogqspgeddelA possibilidade de sair candidato ao governo do Estado, em 2014, foi enfatizada pelo presidente do PMDB na Bahia, Geddel Vieira Lima, durante entrevista na rádio CBN nessa quinta-feira (27/6).

De acordo com o peemedebista, há conversas com setores da sociedade, mas a resposta virá das ruas. “Estou tratando de conversar com a sociedade com clareza e transparência e falando de ideias, projetos e atitudes. Falando o que está de errado na saúde, educação e segurança pública”, disse.

Geddel reafirmou ainda o desejo ser candidato e disse que isso dependia da resposta da própria população para liderar um projeto alternativo. “O PT na Bahia já deu o que tinha que dar. [ACM] Neto aparece nas pesquisas, mas ele tem dito que pretende honrar a cidade e cumprir o mandato.Se ele desejasse ser candidato, seria o primeiro da fila, como não será, vou buscar apoio de todos os partidos, mas se não puder ser, apoio o nome que virá. Não serei candidato pisando no pescoço de ninguém”, afirmou o presidente do PMDB baiano.

Na semana passada, o vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa chegou a admitir, em conversa com a Tribuna, que se o entendimento entre as siglas oposicionistas fosse para que ele ocupe outra função, que não a de cabeça da chapa majoritária, também não haveria impedimento. “Se, em nome da unidade, eu tiver que ser vice do João Gualberto, eu serei”, sugeriu o peemedebista.

A afirmação foi dada quando Geddel foi instado a avaliar o tom adotado por Gualberto em entrevistas recentes, que negou a hipótese de ser vice tendo o presidente estadual do PMDB como líder da chapa. “Eu enxergo com absoluta naturalidade a posição do João Gualberto. Ele tem que defender a candidatura dele, tem que defender as ideias dele. É legítimo”, apontou. Na opinião dele, não existe qualquer constrangimento para compor uma chapa de oposição que possa enfrentar as representações do atual governo nas eleições de 2014.

A tentativa de unir as oposições não é novidade. O esforço iniciado no começo de 2012, no entanto, não foi possível em um primeiro momento da eleição de Salvador. Próximo ao momento de definição, PMDB, DEM e PSDB, que capitaneavam o movimento, não chegaram a um entendimento e duas chapas nasceram dos partidos que fazem oposição ao governador Jaques Wagner, uma liderada pelo atual prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), com apoio do PSDB, e outra com o então peemedebista Mário Kertész.

“Manifestações vão zerar disputa”

Em entrevista á CBN, Geddel disse que as manifestações que estão ocorrendo em todo o País vão zerar a disputa em 2014. Além disso, o presidente do PMDB disse acreditar que a iniciativa da presidente Dilma Rousseff de promover uma Constituinte não foi boa. “É uma inversão das prioridades. O povo não quer a reforma política, apesar dela ser necessária. O povo pede gestão, posto de saúde, segurança pública e transporte de qualidade”, explicou Geddel.

O vice-presidente de Pessoa Física da Caixa também disse que acredita que a democracia está fortalecida com as manifestações. “Se dizia sempre que no Brasil não tinha terremoto, vulcão, nem manifestação. Acho que não tem nada de difuso, a pauta está clara. O povo quer política sem corrupção”, contou.

Questionado sobre a obra da Transposição do São Francisco e os motivos para que esteja parada, Geddel disse que não poderia falar sobre o assunto, pois não tem conhecimento, mas afirmou que “algo está errado”. “Fui ministro por 3 anos. Quando cheguei, as obras tinham acabado de ser licitadas”.

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