Segundo Gakiya(foto) , o valor leva em conta o aporte do tráfico internacional e as atividades de lavagem de dinheiro.
De acordo com ele, no entanto, “isso não contabiliza o que as pessoas físicas, os sócios ou integrantes da cúpula, que também fazem uma lavagem de dinheiro muito importante, estão movimentando”.
O valor e semelhante ao orçamento de cidades como Niterói, no Rio de Janeiro, ou São Bernardo do Campo, em São Paulo. Ademais, o valor é quase três vezes maior do que o que São Paulo e Rio de Janeiro, juntas, pretendem gastar com segurança pública em 2025. As duas maiores cidades do país têm, somadas, um investimento em segurança na casa dos R$ 2,2 bilhões.
A cifra também é maior do que a verba para o próximo ano de, pelo menos, 20 ministérios do Governo Federal. O Ministério das Relações Exteriores, por exemplo, deve ter um orçamento de R$ 5 bilhões para o próximo ano, enquanto o da Cultura deve ter cerca de R$ 4 bilhões, de acordo com previsão enviada ao Congresso.
Gakiya ainda afirma que o PCC conta com cerca de 40 mil integrantes espalhados por todo o território nacional e outros 26 países. “Hoje, a principal meta do Ministério Público, sobretudo das equipes que eu participo de investigações, é a asfixia financeira da organização criminosa”, afirmou.