Município tem três projetos selecionados pela Funarte
A Fundação Nacional de Artes (Funarte), vinculada ao Ministério da Cultura, divulgou nesta semana a lista dos municípios selecionados pelo projeto O Mais Cultura – Microprojetos Rio São Francisco – que pretende fomentar e incentivar artistas, produtores, grupos, expressões, projetos artísticos e culturais na Bacia do Rio São Francisco.
O programa inclui os estados de Alagoas, Bahia, Goiás, Minas Gerais, Pernambuco, Sergipe, além do Distrito Federal. Somente na Bahia foram selecionados cerca de 220 projetos, sendo que três deles foram idealizados pelo Departamento de Cultura do município de Curaçá-BA.
O distrito de Barro Vermelho é uma das comunidades beneficiadas. Através do Projeto Musicalidade, defendido pela Associação de Desenvolvimento Comunitário, a Filarmônica Nova Geração terá mais recursos para se reestruturar, a partir da aquisição de novos instrumentos e acessórios musicais, e assim voltar as apresentações musicais.
Já a população quilombola do povoado de Jatobá, por meio do Projeto Grupo de Capoeira, será contemplada com aulas de capoeira que serão ministradas pelo Professor Adeilson Silva. Os moradores da sede do município contarão com o projeto Teatro em Cena, que disponibilizará equipamentos de som e iluminação permanente para o Teatro Raul Coelho.
“Essa conquista é de grande importância para o desenvolvimento da nossa cultura, uma vez que os projetos aprovados irão beneficiar atividades na sede e interior do município. As dificuldades sentidas pela comunidade, como a falta de melhores instalações no Teatro Raul Coelho, que é um dos teatros mais antigos da região, será sanada. A partir disso, vamos expandir e incentivar as atividades culturais no nosso município”, afirmou o Diretor de Cultura de Curaçá Fernando Ferreira.
De acordo com o diretor, a expectativa é que até o próximo mês a Funarte libere os recursos para que assim o departamento inicie as atividades. “Estamos muito felizes com estas conquistas e esperamos que em breve possamos nos dirigir as comunidades para apresentarmos e desenvolvermos os trabalhos. Quem só tem a ganhar com a democratização e acesso a cultura é a população curaçanense”, frisou.