SUPERFATURAMENTO EM ALUGUEL DE AVIÕES VIABILIZOU COMPRA DE FAZENDAS NO PARÁ POR MARCELO MIRANDA

Outro foco da Operação Reis do Gado está no superfaturamento de contratos realizados com empresas de taxi aéreo para atender demandas do Governador e de seu secretariado durante seus dois primeiros mandatos.

Em fevereiro de 2006, quando os contratos estavam em vigência, o jornal Primeira Página denunciou os altos preços que o governo vinha pagando a empresa Taxi Aéreo Palmas, hoje investigada pela PF. Na reportagem, o governo já havia pago cerca de R$ 40 milhões a empresa, valores 300% a mais do encontrado no mercado.

A reportagem informou ainda que qualquer que fosse o deslocamento dos secretários de estado, mesmo que para cidades do interior do Tocantins, eram feitas com voos fretados. A PF apontou valores ainda maiores, que ao final do governo Marcelo, alcançou R$ 100 milhões em contratos superfaturados com transporte aéreo.

As investigações apontaram que o empresário Luiz Pires recebeu recursos da empresa Taxi Aéreo Palmas, e posteriormente transferiu duas fazendas no Pará para Marcelo Miranda, seu pai, Brito Miranda, e o irmão Brito Júnior.

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