Paulo Afonso fala de política, mas diz que o PSB ainda não tem nome definido para eleição em Petrolina

 

O coordenador do Distrito Industrial e vereador por cinco mandatos (sendo presidente da casa durante um deles), Paulo Afonso (PTB), afirmou que não tem decisão formada sobre o candidato aliado do governador Eduardo Campos que irá disputar a eleição municipal em 2012, mas que estará envolvido no processo. “Estamos ainda analisando se deve sair algum nome, mas não temos uma posição, mas uma coisa é certa: vou continuar dentro da política, como candidato ou não”, disse.

Ele afirmou ainda que o nome do PSB não será apontado neste ano, o que pode acontecer no início do próximo, devido a quantidade de candidatos dentro do próprio partido. “Quando se tem apenas um nome, é fácil dizer que o candidato é A,B,C ou D, mas como temos vários nomes fortes em Petrolina, isso vai ficar até a última hora”, comentou. Para Afonso, o grupo do governador sairá unido para que a eleição possa transcorre de maneira mais tranqüila, diferentemente da última disputa. A falta de acordo foi decisiva no pleito de 2008. “O grupo saiu muito dividido, e aquilo foi negativo para a eleição de Gonzaga. Tudo depende da união”, justificou.

“É preciso que não ocorra nesta eleição o que aconteceu na eleição passada, onde o grupo político estava dividido”. De acordo com o ex-vereador, o consenso é o fator que poderá ditar o sucesso do grupo aliado ao governo estadual. Ele afirma que o momento ainda não é próprio para “bater o martelo” quanto ao nome do partido, pois ainda não existe uma postura uniforme.

Sobre a possibilidade de figurar como vice na chapa do candidato escolhido pelo PSB, ele analisa a situação com cautela, mas não descartaria o fato. “O político deve estar sempre disposto a enfrentar qualquer batalha, não diria que sim, mas também que não. O grupo tem que ter união, se não tiver, não serei vice. Já unido, é outra coisa”, disse.

Ele foi enfático quanto ao consenso que o PSB deve ter na hora de apontar um nome para a disputa municipal de 2012, e citou o exemplo do vencedor da eleição passada para justificar o argumento. “O grupo de Osvaldo coelho, que apoiou Lossio, estava todo unido, e nós não tivemos jogo de cintura para que isso acontecesse, então, poderei sair candidato a vice se houver uma união do grupo”. Paulo Afonso acredita que a união aconteça, pois o que ocorreu na eleição passada serviu de ensinamento para que o grupo saia forte. Porém os nomes que estão no páreo interno do partido são fortes, o que tornará a disputa acirrada.

Foto:Farnésio Silva

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