Liberdade de expressão: Revista Acauã é lançada em Juazeiro

Uma dicotomia? A expressão extrema de duas faces? A linha que separa as extremidades? São questionamentos sem respostas definidas e levantadas pela revista Acauã, lançada por professores da Univasf, no início do mês de agosto, que anseiam pela liberdade de escrever “o que vem na telha”.
Sem uma linha editorial definida, pois a revista não se enquadra em publicações convencionais: acadêmicas, jornalísticas ou literárias, a Acauã foi motivada pela ânsia de expressar os delírios e levantar questionamentos sobre diversos temas da sociedade.
A primeira edição que retrata Contos, Pesquisa e Educação apurada pelo matemático Fábio Henrique de Carvalho, pelo pesquisador e físico Helinando Pequeno de Oliveira, e pelo pintor e arquiteto Fábio Atta revelam os pensamentos dos docentes que assumem uma postura independente de expor ideias. “Nossos textos podem, em convergência, abordar temas específicos em cada edição, ou ainda, diametralmente opostos. A nossa escolha é pela liberdade, inclusive pela liberdade de escolha”, disse Fábio Atta.
Ainda sem definição estratégica de publicação, a ideia inicial é que seja produzida semestralmente, conta Atta, afirmando que a distribuição será gratuita e deverá ser socializada pelos leitores, já que só foram impressos 400 exemplares. “Não fazemos a linha comercial, mas também não descartamos a ideia de que haja patrocinadores dessa ideia de promover a leitura”.
Por também não apresentar a característica de uma revista cientifica, a Acauã é direcionada ao público leitor com o propósito de difundir pensamentos que podem ser ingeridas ou não.
Aos que queiram ver o conteúdo desse novo veículo difusor de reflexão, a Acauã pode ser encontrada em pontos culturais da cidade.

Texto e Foto Mônia Ramos


Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *