Juazeiro pode ser excluído do campeonato baiano

O preço da ganância

Sem comandante, a nau do Tricolor das Carrancas está à deriva em pleno o Rio São Francisco. E depois de 17 anos corre um risco sério de naufrágio, devido a batalha judicial pelo comando do clube. Maior artilheiro da história do Juazeiro com 109 gols, o atacante Haílton “nasceu” no futebol junto com o clube. Ele se profissionalizou pelo time em 1995, ano de fundação da agremiação e fez parte do grupo que conquistou o título da 2ª Divisão daquele ano. Atualmente o veterano de 37 anos, integra o elenco e lamentou a instabilidade política que vive o Juá.


“Fico muito triste com isso. O Juazeiro tem uma história no futebol baiano. E hoje vive essa situação. Esperamos que isso se resolva rapidamente. Ninguém sabe quem é o presidente. Estamos reivindicando nossos salários. Já são dois meses”, disse em entrevista ao Bahia Notícias.

Haílton ainda acrescentou que o time pode não entrar em campo, caso os salários não sejam quitados até sábado (31), véspera do jogo contra o Camaçari.

“O Juazeiro pode acabar no domingo. Estamos parados, sem treinar. Essa briga prejudica o clube, pois os jogadores ficam a mercê. Nosso grupo está fechado. Se não resolverem, o time se acaba domingo. Será um fim triste”, desabafou.

Caso o Tricolor das Carrancas se recuse a entrar em campo, o clube será eliminado do Baianão e consequentemente rebaixado. Além disso, pode ficar até cinco anos afastado de competições realizadas pela Federação Baiana de Futebol (FBF).

Com informações do Bahia Notícias

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