Governo Wagner foge do debate com professores grevistas

O governo sofre com a greve dos professores, que deixa um milhão de alunos sem aulas há praticamente um mês, e nem mesmo deseja convencer de que o impasse decorre das impossibilidades legal e financeira, pois se recusa ao debate na Assembleia Legislativa.

Um convite ao secretário da Educação para que compareça à Comissão de Educação, independentemente do erro regimental que o propiciou, produz uma operação de guerra da qual sabe-se lá que generais participaram. Não é novidade: há poucos dias, também o presidente da Embasa desfez de última hora um compromisso com a Casa.

A seca, que já não consegue deixar calado nem o mais “humilde” e leal deputado da bancada da maioria (sempre em tom de súplica), alastra-se pelo interior numa desgraça social e atinge gravemente a produção, para efeitos econômicos que ainda serão sentidos no futuro.

A dificuldade de argumentação está refletida no plenário da Assembleia, com a disposição oficial de evitar o transcurso do debate. Fala-se, em geral, somente no pequeno expediente, discursos de cinco minutos no início da sessão, pouco tempo para análise e consideração dos assuntos baianos.

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