Educação: uma política inadiável e urgente

Para erradicar totalmente a pobreza e reduzir as desigualdades sociais de qualquer país, é necessário que se ofereça educação de qualidade para todos. Mesmo tendo sido instituído pela UNESCO – (Programa Educação Para Todos), no início deste século, o Brasil ainda não está no caminho certo para alcançar os seus objetivos. Poucos foram os avanços na educação fundamental e média no país, nos últimos anos. O Governo brasileiro tem de instituir metas com determinação e propósitos para tornar esses objetivos realizáveis. Em razão disso é que o Congresso Internacional de Educação, em parceria com o Ministério da Educação, Conselho Nacional de Educação, Conselhos dos Secretários Estaduais e União dos Dirigentes Municipais de Educação de todo país, se reuniram em Brasília na semana passada para discutir uma Agenda que torne a educação, prioridade nacional. A meta principal do Encontro, intitulada: “Educação: Uma Agenda Urgente”, traz convergência no entendimento dos participantes desse Congresso, que é a valorização dos professores e o fortalecimento da melhoria das condições para o aprendizado nas escolas, que são, inclusive, algumas das bandeiras que o movimento passou a adotar desde o ano passado, para alcançar suas metas. A expansão do ensino superior e da educação profissional e tecnológica no país, ocorrida nos últimos cinco anos, é importantíssima, mas, isso só ocorrerá com qualidade, se a educação básica for efetivamente melhorada, o que implica a valorização do magistério, o aumento dos recursos para esse nível educacional e, a profissionalização da gestão escolar ligados na construção de um Sistema Nacional de Educação.


GONZAGA PATRIOTA, Contador, Advogado, Administrador de Empresas e Jornalista, Pós-Graduado em Ciência Política.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *