Dep Roberto Carlos rebate criticas de Aleluia a base de Wagner


Governistas rejeitam críticas de Aleluia


A hegemonia do PT, classificada pelo atual presidente do DEM na Bahia, José Carlos Aleluia, como “petismo – um aglomerado de partidos que gostam do poder”, em entrevista à Tribuna de ontem, foi rebatida por dirigentes partidários que compõem a aliança com o Executivo estadual.O vice-presidente do PDT, deputado Roberto Carlos, também ironizou as afirmações do democrata: “Ele precisa é aceitar essa nova ordem política da Bahia. Ele sabe que o Democratas está perdendo forças por isso tenta desqualificar os outros partidos e um governo que se renovou com 64% dos votos dos baianos”, cutucou.


Em conversa com o jornal, o democrata criticou o adesismo ao governo Wagner e a criação do novo partido, o PSD. Ao responder o ex-parlamentar, o presidente estadual do PT, Jonas Paulo, disse que ele ainda não entendeu que o “DEM faz parte de um projeto oligárquico que não existe mais na Bahia e que não tem fôlego para propor alternativas que integrem desenvolvimento com cidadania e olhe para todas as regiões do estado, como tem feito à gestão petista”.

HEGEMONIA – Conforme Jonas, a hegemonia existente não é de poder, e “sim cultural, pois a Bahia só se democratizou agora vinte anos depois do Brasil. Ele está é com um pensamento nostálgico de quem viu ruir o império do qual fez parte”, alfinetou.

O vice-presidente do PDT, deputado Roberto Carlos, também ironizou as afirmações do democrata: “Ele precisa é aceitar essa nova ordem política da Bahia. Ele sabe que o Democratas está perdendo forças por isso tenta desqualificar os outros partidos e um governo que se renovou com 64% dos votos dos baianos”, cutucou.

As referências ao PSD como “um partido sem propostas e que apenas tenta burlar a lei”, foram desconsideradas pelo vice-governador Otto Alencar, futuro comandante da sigla na Bahia. “Discordo dele, mas cada um tem sua opinião. O desempenho do PSD ao longo dos anos vai mostrar se está ele (Aleluia) com a razão”, afirmou.

Por: Lílian Machado – Tribuna da Bahia

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