Não podemos provar cientificamente a existência de um Deus de amor, mas também, ninguém consegue provar que o Mesmo não exista. Há tantas coisas que não vemos, mas que existem. Não vemos o vento, no entanto, sentimos seus efeitos no nosso mundo físico.
Não vemos a eletricidade, contudo, quando apertamos o interruptor à luz acende. Não vemos a força da gravidade, porém, sabemos que a mesma existe, pois, se não flutuamos, é porque há um campo gravitacional que nos atrai para o centro da terra. Não vemos a dor, a largura, o comprimento e nem a altura dela, entretanto, temos a certeza que a mesma existe, porque o nosso corpo dá sinal de desconforto quando o organismo não funciona bem.
O sol nasce e põe-se nos mesmos lugares, não há mudança e nem sombra de variação nesse sentido. O dia segue seu curso ininterruptamente e a noite chega, também nada mudou nessa rotina milenar. As estrelas brilham intensamente e se posicionam espetacularmente nas nuvens e não caem. As leis físicas que regem esse complexo e gigantesco mundo funcionam sem nenhum desequilíbrio, uma vez que se tivessem alguma alteração refletiria na sobrevivência da humanidade.
Outro aspecto que chama à atenção é que as condições da terra são favoráveis à existência da vida. A natureza com todos os caprichos, mistérios e contrastes, mostra as digitais de um criador. Percebe-se que existe uma ordem admirável no universo que facilmente é verificada. Tudo isso são evidências fortes da inteligência de um projetista inigualável. Se há alguma ruptura e desajuste, infelizmente, é devido à ação do bicho homem.
Para o cientista provar a existência de algo, é preciso levar para o laboratório, colocar num tubo de ensaio e fazer experimentos. Contudo, alguns deles chegaram ao consenso que não dá para explicar alguns porquês sem a figura de um Deus criador. Entretanto, a ciência tem levantado muitas questões que ela mesma não tem condições de responder.
Ainda que cresça consideravelmente o ceticismo e a crença na não existência em Deus, por outro lado, paralelamente, também cresce a mais firme convicção que Ele existe e controla os acontecimentos desse planeta. Mesmo que tenhamos uma visão ofuscada e limitada no sentido de compreender e discernir o desfecho de algumas circunstâncias, as escrituras constituem a ferramenta mais sólida e firme fundamento da verdade, que nos permite o entendimento e o desdobramento da existência do mal. Os céticos apoiam seus argumentos contrários à existência do Deus criacionista nos temas do holocausto.
Quando Adolf Hitler exterminou milhares de judeus impiedosamente. No histórico e sangrento dia 11 de setembro de 2001, que culminaram com a queda das torres gêmeas, nos Estados Unidos da América do Norte, pela rede terrorista. Os cristãos que foram consumidos pelo o fogo no período Rainha Maria sanguinária da Inglaterra em perseguição à Bíblia Sagrada e no tempo do império de ferro dos imperadores e os papas na idade escura.
Quando o poder eclesiástico utilizava o exercício da força e perseguia ferozmente aqueles que seguiam os ensinamentos de Jesus Cristo, Jogando-os nas arenas do coliseu da Roma antiga para serem devorados pelos animais selvagens. Vidas que foram ceifadas inocentemente em toda à parte através dos constantes terremotos e ações das forças da natureza. Guerras, fomes e hostilidades entre as nações injustificáveis, e o mal que se prolifera na terra em proporções inimagináveis e sem controle.
Tal como um câncer que avança agressivamente e encurta a existência da vida frustrando planos e sonhos, consequentemente à morte. E dizem mais: Não há como associar a existência de um Deus de amor e misericórdia com essas questões que aterram a humanidade e, não exista uma intervenção para acabar com o sofrimento humano definitivamente.
E concluem: Se esse Deus existisse e amasse as pessoas, não era tardio em agir, modificando as circunstâncias e aplicando seus juízos de justiça aos infratores que destroem o que Ele criou. Se Deus existe mesmo, afirmam eles, há um sumiço dele e silêncio, pois, quando se precisa da sua ajuda Ele desaparece. A verdadeira ciência ainda de mão dadas com a veracidade dos fatos da história, as evidências da fé e da razão. Quando não abrimos mão de nossas ideias preconcebidas e queremos que prevaleçam nossos posicionamentos, fica difícil aceitarmos outro argumento, mesmo que tenha fundamentação.
Nem sempre as coisas seguem o raciocínio lógico e a precisão científica, é justamente nesse terreno que surgem os pontos divergentes e polêmicos. Além disso, existem algumas decisões em nível de ciência que é preciso exercer muito mais fé para crer, vez que há mais perguntas do que respostas à mente inquiridora da verdade. Assim se expressou uma escritora cristã norte americana Ellen White: “Os que querem manter seu descrédito irão sempre encontrar oportunidade, porém, aqueles que querem permanecer com a sua crença, encontrarão abundantes provas para apoiarem sua fé”.
O mais poderoso argumento em favor da existência do Deus criacionista é a morte. A justificativa é porque mesmo com toda a engenhosidade da medicina e os avanços tecnológicos, não conseguiram impedir essa tragédia colossal na vida humana, desde a existência da humanidade (exceto os relatos bíblicos que falam de ressurreição), embora, alguns creiam que algum dia isso possa acontecer. Independentemente de qualquer argumentação contra ou a favor, a fé é um sentimento racional.
A própria Bíblia em si contém tantas maravilhas que nos deixa deslumbrados e, somando-se a isso, os achados arqueológicos têm iluminado a mente de qualquer pessoa, de maneira tal que enxergue à ação de um Deus poderoso em todos os aspectos. Portanto, como disse o PHD em arqueologia e teólogo, Rodrigo Silva: “Deus existe e está soprando na história a sua existência”.
Antonio Damião Oliveira da Silva (damis.oliver@hotmail.com
Guarda Municipal Petrolina
Graduado em Matemática