O Vale do Salitre a partir de novas perspectivas. Diante das dificuldades enfrentadas pelos moradores de um distrito que sofre com a falta de água, mesmo estando tão próximo ao rio e apesar do prospecto mineral, padece com a falta de infraestrutura, o salitreiros vêem um horizonte mais prospecto econômico e socialmente, diante dos resultados das pesquisas realizadas pela Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), empresa vinculada à Secretaria de Industria, Comércio e Mineração (SICM), por meio de um convênio com a Companhia de Pesquisas e Recursos Minerais (CPRM). Estudos para investigar e caracterizar mineralizações ferríferas na área do Salitre prevêem novas descobertas.
Cerca de 400 perfurações na área já foram feitas, quando foram encontradas presenças de minerais. Ação dá ênfase ao diagnostico na potencialidade mineral para ouro, cobre, chumbo, zinco, ferro e diamante, entre outros bens minerais.
O estudo, desenvolvimento pela CBPM, tem o objetivo de realizar a cartografia geológica em escala regional, o cadastramento das pesquisas minerais e o desenvolvimento de estudos, análises e integração de dados em porções da região selecionadas com base na reconhecida potencialidade para a exigência de depósitos minerais de interesses econômicos, já mencionados em décadas passadas.
De acordo com o membro da Comissão para Estruturação de Emancipação do Salitre e um estudioso de mineralogia, Antonio Cursino, a verificação de uma riqueza mineralógica da região, reascendeu a estima dos salitreiros, que a partir de então, vêem a possibilidade de uma estruturação na comunidade. “Nasce a esperança de uma comunidade que carece de estrutura e oportunidade dês trabalho para os jovens da região”, disse em entrevista ao Programa Bastidores da Notícia da Tropical Sat com o radialista e blogueiro Farnésio Silva.
Por Mônia Ramos