*Geraldo Dias de Andrade
“Onde cessa o reino das palavras cessa também o reino da existência!” Deve haver interação entre o poder e os suplicantes para que tenhamos a paz social! Guardar rancor renitente sem sentir a dor plangente de uma instituição centenária que dá sua vida pela tranqüilidade pública, fazendo orelhas de mouco, jamais se chega à harmonia precisa, saindo, então, vítima a população a quem devemos protegê-la.
A greve da Polícia Militar da Bahia seria uma dádiva do Céu se o governador, que já estava ciente com antecedência, unisse as partes, sem atitude categórica, sim, urbanidade, demonstrando confiança e firmeza nas promessas e refletisse à histórica lição da greve de 2013 da instituição.
Infelizmente, nunca houve interação entre a PMBA e o governo petista. A história vem se repetindo. “Se queremos progredir não devemos repetir a história, mas fazermos uma nova história!” (Mohandas Koramchand Gandi).
No episódio grevista recente da PM o vereador Marco Prisco serviu apenas de porta-voz de várias associações representativas do movimento grevista, ou melhor, um mensageiro do consenso filtrado da interrupção coletiva e voluntária dos policiais militares.
Com todas as vênias, a meu ver, espero que o vereador Marco Prisco tenha sua prisão preventiva revogada art. 316, por não encontrar fulcro, circunstâncias previstas nos arts. 312 e 313 do Código de Processo Penal Brasileiro. Salvo melhor juízo!
Geraldo Dias de Andrade é Cel. PM/RR – Cronista – Membro da ABI/Seccional Norte – Escritor – Bel. em Direito – Membro da Academia Juazeirense de Letras.