Estéfano Pereira
O direito de ir e vir é parte integrante do direito à liberdade das pessoas. Consiste na faculdade do indivíduo entrar e sair do território nacional e dentro do país de deslocar-se pelas vias públicas ou afetadas a uso público.
Abraão Lincoln costumava afirmar que “O homem nunca encontrou uma definição para a palavra liberdade”.
Aqui no Município de Curaçá Estado da Bahia não temos a definição correta e muito menos a palavra liberdade, pois as pessoas não têm o direito de está na companhia de familiares, de amigos, de sorrir, usar roupa de cores que não lhes agradam e muito menos pessoas comemorarem uma decisão judicial.
Acho que isso acontece porque “Em terra de cego quem tem um olho é rei”. Vou explicar o que isso significa: Esse ditado popular mostra porque existe tanta gente sem capacidade dirigindo nossas instituições, e o que é pior, querendo também dirigir nossas vidas.
Hoje é muito fácil chegar ao topo da pirâmide social sem muita visão ou competência. Basta ter o mínimo de conhecimento para sair ditando regras. Estou ficando preocupado porque quem tem dois olhos é mal visto. Pessoas consideradas inteligentes e esclarecidas são encaradas como uma enorme ameaça e, portanto precisam ser eliminados pelos que estão no poder.
Por essa razão, pessoas com mérito dificilmente são promovidas no Município, no Estado e no Brasil, promovidos são os bajuladores e bajuladores. Quando aparece alguém com dois olhos, os que se julgam poderosos trata logo de tirar de circulação, quanto antes melhor.
Por defender os mais fracos, por lutar pelos nossos direitos, recebi como prêmio uma interdição total dos meus direitos (de quebra uma transferência), como deficiente mental, funcionários serem ameaçados de ter suas gratificações cortadas, exoneração de cargos por usar roupas de cor inadequada e pior, até cadeira elétrica já foi prometido a quem contrariar.
Que município é esse? Quem se habilita a responder?