GERENTE DO PREVIBOA FAZ GRAVE DENÚNCIA CONTRA O PREFEITO JETRO GOMES
Mais uma grave denúncia contra o Prefeito de Santa Maria, Jetro Gomes. Desta vez, quem faz a denuncia é o funcionário da prefeitura, senhor Reginaldo Freire, Gerente do PREVIBOA – Fundo de Previdência Municipal, contra o prefeito Jetro Gomes.
De acordo com o senhor Reginaldo Freire, o prefeito Jetro Gomes determinou que ele efetuasse a transferência de 2 milhões de reais do Fundo Previdenciário para duas contas, uma da Caixa Econômica Federal em Petrolina e outra do Banco do Brasil de Santa Maria. Ao receber do senhor Reginaldo a explicação de que o dinheiro do fundo de previdência dos funcionários não poderia ser retirado da aplicação, pois de acordo com a lei, o mesmo só pode ser utilizado para prover o pagamento de aposentadorias, pensões e outros direitos previdenciários dos servidores municipais e que desta forma, os 2 milhões não poderiam ser transferido sem que o Conselho Fiscal fosse consultado e autorizasse a transferência. Não aceitando a negação a sua determinação, o prefeito “de forma nervosa e descontrolada” afirmou que ele era o prefeito e quem mandava era ele. Diante de nova negativa do gerente, o prefeito proferiu de forma categórica: “considere-se exonerado”.
Procurada, a presidente do SINDBOA – Sindicato dos Servidores Municipais de Santa Maria, professora Euza Brandão, se mostrou preocupada como esta grave denúncia e afirmou que “o SINDBOA existe para resguardar os direitos dos funcionários municipais e nós, em hipótese alguma, vamos concordar ou permitir que, de forma arbitrária, os direitos dos servidores sejam violados. Os recursos do PREVIBOA são dos funcionários do município, que mensalmente contribuem com o fundo”.
Ainda de acordo com o senhor Reginaldo Freire, hoje o PREVIBOA tem 12 milhões de reais aplicados e que esses recursos são oriundos da contribuição dos servidores e da parte patronal da prefeitura municipal e que, de nenhuma forma, o prefeito pode usar esse dinheiro. “O Fundo Previdenciário é uma conquista do servidor, são anos de contribuição, de desconto mensal nos salários e a lei garanti a total ausência de gestão do prefeito sobre esses recursos”.