Na quarta-feira (16) a alegria e o compromisso do Outubro Rosa ficou por conta das mulheres da Colônia Penal Feminina de Petrolina.
Uma equipe de profissionais da Secretaria Municipal de Saúde e do Instituto Avon levaram a energia do mês da luta e do combate ao câncer para as mulheres que por motivos legais tiveram restrição na sua liberdade e não podem estar nas ruas, nos pontos do Outubro Rosa em Petrolina.
Os mastologistas da rede municipal de saúde orientaram e acompanharam as mulheres da colônia no autoexame da mama, uma palestra educativa esclareceu os riscos e a importância do diagnóstico precoce. Exames preventivos do colo do útero foram realizados com todas as internas. O grupo Avon reforçou o compromisso no combate ao câncer e contribui com um toque de beleza e estética.
O espaço da colônia foi ornamentado para receber o Outubro Rosa, consultórios para mastologia, salas de preventivos, e até um auditório multiuso foi organizado para que as internas pudessem participar das atividades do mês de outubro. A técnica de regulação, Wanicleidy Passos, explica o empenho da gestão em combater o câncer. “A secretaria de Saúde montou toda a estrutura necessária para que mesmo aquelas que tem restrição na liberdade pudessem sentir toda a energia positiva das ações do Outubro Rosa”., enfatizou.
O mastologista que atende no Atendimento Multiprofissional Especializado – AME Policlínica, Francisco Aires, alertou sobre os riscos com o câncer de mama nas mulheres de Petrolina. “O câncer de mama é o tipo cancerígeno que mais acomete as mulheres. Os efeitos dos tratamentos químicos, os embates psicológicos e mesmo os óbitos, são complicações que podem ser evitadas se o diagnóstico do câncer vier precocemente”, explicou.
O gerente prisional da unidade, Edmilsom Santana Passos, agradece o empenho da Prefeitura Municipal de Petrolina em levar as ações do Outubro Rosa a todas na comunidade prisional. “Aproveitamos a oportunidade para agradecer e parabenizar o prefeito de Petrolina por trazer serviços de saúde tão importantes para a comunidade penitenciária, nunca outra gestão trouxe tantas ações para dentro das casas detenção” reforçou.
A reeducanda da colônia, Claudia Pereira, explica que desde que teve restrição na sua liberdade nunca realizou os procedimentos básicos para diagnóstico do câncer de mama. “Há dez meses não faço o autoexame, aqui na unidade prisional, com as ações do Outubro Rosa estamos tendo todas as orientações que precisamos para lutar juntas contra o câncer de mama”, disse.
ASCOM