REPRESENTANTE DO MPA RESPONDE A NOTA DA MONSANTO

um .jpgNa manhã desta quarta-feira (16), em participação, por telefone, ao programa Bastidores da Notícia, uma integrante da coordenação nacional do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), Maria Kazé, respondeu a nota enviada a imprensa pela Unidade de Pesquisa da Monsanto em Petrolina.

Segundo ela, a ocupação que ocorreu ontem, teve como objetivo denunciar os impactos sociais e ambientais trazidos pela empresa, sobretudo com a modificação genética das sementes e a produção de agrotóxicos, que causa danos irreversíveis ao meio ambiente e à saúde humana em todo o planeta. De acordo com Kazé, essa foi a maior festa que o moimento já fez no último período, além de destacar que essa é uma preparação para a jornada nacional e internacional de luta por soberania alimentar.

Entre vários fatores, a Monsanto foi escolhida por ser a maior empresa no mundo que tem produção de veneno e transgênicos, além de usar inseticida que são proibidos em outros lugares. “Essa realidade pode ser confirmada com o pessoal da Anvisa, tem seis produtos químicos no Brasil, que são considerados banidos no mundo, proibidos de serem utilizados e essa empresa continua utilizando”, afirmou.

Em relação a nota pela Monsanto, Maria Kazé declarou que a mesmo possui muitas inverdades. “Primeiro que a empresa diz que nós fizemos um ato contra a propriedade privada e a ciência, e ai queremos dizer que, se o que a Monsanto faz é ciência, essa ciência está equivocada (…) Eles usam produtos de alta periculosidade”, respondeu.

Após substituírem um campo experimental de milho transgênico por sementes crioulas, os camponeses saíram da empresa e seguiram para a Codevasf. “Estamos no clube ao lado, nos preparando para passar para o outro lado, para aguardar a audiência, nós convocamos a presidenta Dilma, estamos aguardamos ai o retorno de Brasília, para que a audiência realmente aconteça por que a pauta é muito grande e necessária”, finalizou.

Txt: Clêilma Souza

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