Leia alguns trechos:
Marina inaugura um novo momento e cria quase a figura de um consórcio partidário. Sem perder a integridade dela, ela vai entrar dentro dessa proposta a ser construída agora entre o PSB e a Rede. O que está se privilegiando é o acordo programático, a proposta. Isso independe dos palanques, porque se tivermos bandeiras bem definidas, bem colocadas, poderemos mobilizar a sociedade por cima dos partidos, dos palanques e das estruturas político-partidárias tradicionais.
Alianças
A partir de janeiro, vamos ver a repercussão de nossas ideias e aí vão se intensificar as movimentações. Vão ter reações a favor e contra, e isso é natural. A proposta a ser apresentada poderá aproximar ou afastar determinadas posições políticas. Definidas claramente as ideias [do programa de governo], uns vão se aproximar e outros vão se afastar. Quem quiser apoiar claro que vai poder apoiar, desde que com compromisso.
A Marina não terá poder de veto nas alianças. Pegue o Paulo Bornhausen, por exemplo, que é originário mais da direita e que apoia a candidatura de Eduardo Campos. Os que quiserem aderir à candidatura de Eduardo Campos vão ter de aderir ao programa e às ideias. E nossa questão não é em relação ao passado. Queremos tratar de construir o futuro. Queremos olhar o Brasil para frente, e não para trás.
CamposA candidatura de Eduardo Campos é uma decisão já tomada. Não há problema de a pessoa no banco de reservas ser forte. A Marina, ao tomar decisão de vir para o PSB, veio porque disse que queria apoiar a candidatura de Eduardo Campos.
Críticas de MarDepois que o Brizola chamou o Lula de sapo barbudo e engoliu o sapo tudo tem como ser administrado. Não existe nenhum tipo de manifestação que não possa ser minimizada ou compreendida agora nesse novo contexto de respeito às pessoas. Não houve nenhuma agressão do ponto de vista pessoal.