A edição 2011 do Festival de Artes do Vale do São Francisco – Aldeia do Velho Chico foi bem mais que uma demonstração do crescimento do evento, que há sete anos vem ampliando nossas expressões artísticas e hoje se consolida como o maior festival no segmento em toda região. O Aldeia promove o intercâmbio cultural, qualifica a produção local, gera entretenimento e estimula o gosto pela arte em todas as suas nuances. Vale destacar que o Aldeia do Velho Chico é a primeira aldeia de Pernambuco e serviu como referência para as aldeias de Arcoverde e Jaboatão dos Guararapes. Neste ano, essa verdadeira miscelânia de conteúdos, oficinas, ritos, ritmos, cores e sons foi vivenciada plenamente em diversos palcos. A palavra descentralização define com exatidão o Aldeia 2011, que criou espaços (ruas, bairros, praças, campus universitários de Petrolina – PE e Juazeiro – BA, a Ilha do Massangano e o Rio São Francisco) e, por conseqüência, novos públicos que certamente participarão do festival nas edições que virão. São sete anos acompanhando e estimulando o surgimento de novos grupos, capacitando, profissionalizando e projetando artistas locais em diversos palcos do país e revelando talentos. O festival é uma fonte de riqueza multicultural que está ao alcance de todo Vale do São Francisco. Nesses novos palcos desfilaram e interagiram as mais diversas linguagens da arte: o tradicional e o contemporâneo, o trágico e o cômico, o popular e o erudito, o moderno e o antigo, tudo isso pensando num público, que assim como o Aldeia, é diverso, eclético e de todas as idades. No Aldeia do Velho Chico 2011, mais de 70 mil pessoas acompanharam mais de 100 ações entre espetáculos, shows, oficinas, encontros, exibição de longas e curtas-metragens, que foram realizadas graças ao talento e dedicação de mais de 1.000 colaboradores e profissionais da arte.
Hednilson Roberto: Gerente do Sesc Petrolina
