O jardim das flores do recesso


José Omara Lopes da Silva

A eleição do atual prefeito suscitou um desespero nas antigas oligarquias de Juazeiro. Quando se viram longe do poder, entraram em parafuso, fazendo oposição a qualquer custo, de todo modo, com ataques pessoais, numa tentativa de desqualificar o trabalho que vem sendo realizado pelo prefeito Isaac Carvalho. É como se todos os problemas da cidade, que são muitos, é verdade, tivessem surgido de dois anos para cá. Logo eles, que se locupletaram dos cargos públicos durante um período que chega há meio século. Agora se utilizam de flores do recesso, buscando holofotes da imprensa, com notícias sem valor, criadas. 
Fica claro que os opositores não brigam por uma Juazeiro desenvolvida, com os seus problemas resolvidos como falta de calçamento, melhorar a infraestrutura urbana. Eles brigam é por Poder! A nossa cidade, oficialmente, têm 350 km de ruas, sendo apenas 150 pavimentadas, destas cerca de 80 % precisam de reparos. O prefeito tem divulgado freqüentemente essa informação, para que as pessoas saibam que, com 133 anos de cidade, é assim que Juazeiro foi tratada. O atual prefeito tenta reparar esse déficit com um programa para pavimentar mais de 100 ruas da cidade. Espero que consiga, pois já vi na imprensa que as primeiras ruas foram inauguradas, mas espero também que não tenha sido motivado apenas pelas comemorações do aniversário da cidade.

E aí vem a oposição querer do Prefeito uma rapidez nas execuções das obras públicas, que como eles mesmos sabem, eu acho, exigem uma burocracia morosa, para que todos os prazos sejam cumpridos de maneira eficaz e efetiva. Para tentar dar valor às suas tentativas de criar notícias, usam alguns meios de comunicação, que se perderam pelo caminho, e hoje estão mais enquadrados num outro ramo da comunicação: a assessoria de imprensa. Para estes, como já disse um pensador inglês: “a calúnia não exige provas”. Outros meios não se pautam pelas falas e “verdades” produzidas por parlamentares, ex-gestores, anônimos… 
O mais intrigante é que estes mesmos opositores, criadores dos problemas de Juazeiro, não querem ouvir falar do passado, pois eles sabem que incomoda. Pois, traz as lembranças dos tempos das vacas gordas, engordaram tanto que afinaram Juazeiro, uma cidade hoje incapaz de realizar uma obra com recursos próprios, sendo a última o colégio Paulo VI, obra do ex-prefeito Arnaldo Vieira. Essas pessoas inviabilizaram Juazeiro. Tomaram um empréstimo com juros altíssimos para sanear mais de 40 bairros, mas apenas cinco ou seis saneados. Hoje essa dívida está em mais de R$ 140 milhões, como anunciou o Banco Central, sendo que sai mensalmente dos cofres do município um valor de R$2,5 milhões, é muito dinheiro jogado fora. Uma CPI foi criada, os culpados foram apontados, mas por força política nada aconteceu.

Esse governo de hoje já realizou obras e ações que acharíamos que nunca iria acontecer, como é o caso da ponte. Que agora, num momento oportuno, um “grupo” se une para entregar a presidenta Dilma uma lista de reivindicações e como ponto principal a construção
de uma nova ponte. Fala sério! Logo agora, após oito anos, vocês se atentaram a esse problema?

Há mudanças significativas na educação, na saúde, na infraestrutura, no abastecimento e tratamento da água, no social, no esporte e também no comportamento da população, que não admite mais a política da picuinha, das inverdades, com ataques pessoais por falta de argumento. 
A oposição tenta plantar um jardim de flores do recesso, entretanto o perfume exalado por essas flores não cheiram nada bem.



José Omara Lopes da Silva

Técnico Agrícola e Bacharel em Administração


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