Criadouro da Ararinha Azul em Curaçá envia nota ao BlogQSP, sobre operação da polícia federal

Em nota enviada ao BlogQSP, a direção do Criadouro da Ararinha Azul em Curaçá-BA, dá suas explicações sobre a operação da PF no local, e, no que diz respeita a denúncia investigada, de aves foram infectadas pelo vírus letal identificado como  Circovírus, ocasionando um surto de transmissão em várias ararinhas, rebatida pela direção do Criadouro. Leia a nota a baixo.

A NOTA
A defesa do Criadouro Ararinha-azul informa que a Polícia Federal apreendeu celulares e
computadores de funcionários da empresa, e que as aves permanecem no criadouro, aos
cuidados dos colaboradores e sob a tutela do Estado.
Ressalta que mantém total tranquilidade em relação à operação sobre o circovírus no Brasil
e acrescenta que a investigação já era esperada, pois foi o próprio criadouro quem
comunicou a detecção do vírus a todos os órgãos ambientais, em maio de 2025.
A primeira detecção do circovírus ocorreu em um filhote de ararinha-azul nascido em vida
livre, e não em cativeiro.
O criadouro sempre atendeu todas as normas de biossegurança e ressalta que todas as
103 ararinhas que vivem no local estão recebendo os cuidados apropriados, com bom
estado clínico geral.
Também é importante assinalar que as ararinhas, como os demais Psitacídeos Tropicais,
são especialmente resistentes ao circovírus.
No âmbito da investigação, serão apuradas e demonstradas a conduta regular e lícita do
criadouro em todos os aspectos, uma vez que sempre seguiu rigorosamente todos os
protocolos exigidos pelos governos brasileiro e alemão.
O único ponto de divergência do criadouro com o ICMBio foi sobre a captura das ararinhas
em vida livre, que apresentaram testes negativos. A empresa entrou com uma ação na
Justiça e conseguiu uma liminar para a suspensão da captura.
Depois da manifestação do ICMBio, o juiz revogou a liminar e a notificação administrativa
de captura foi cumprida no prazo de 20 dias pelo criadouro.
Por fim, confiamos que as investigações conduzidas pela Polícia Federal e pelo Ministério
Público Federal resultarão no completo esclarecimento dos fatos e, posteriormente, a
idoneidade da empresa será reconhecida pela Justiça.
Esperamos que, após as investigações, o projeto de criação, manejo e preservação da
espécie no Brasil, de tamanha relevância para o meio ambiente, possa continuar.

A direção

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