Uma ODE ao ex prefeito Diniz de Sá Cavalcante e seu irmão Leãozinho

“Todas as virtudes estão compreendidas na justiça. Se és justo, és homem de bem”.

Hoje, dedicaremos um capítulo, falando de homens de bem. De pioneiros. Daqueles que chegam primeiro. Dos que abrem caminhos. Daqueles que desbravam as regiões desertas. Daqueles que preparam o resultado para o futuro. Daqueles que tem uma ideia nova.

Há quem diga que “com o real se vive, com o ideal se existe. Quereis saber qual é a diferença? Os animais vivem; só o homem existe”.
Viajando no tempo, chegamos à cidade de Petrolina e aos pioneiros do transporte coletivo: Diniz e Leãozinho.

Diniz, um gigante no trabalho e na política. Pela nossa análise, Diniz está entre os homens que mais trabalharam por Petrolina. Seu currículo político é uma loucura. Poucos tem no seu curso, um extenso e real bem à sociedade, como Diniz.

Leãozinho, um homem diferente. Sempre adulto e sempre criança. Solícito, servidor, alegre, comunicação à flor da pele. Ele sempre fez a diferença.

Pelo que apuramos, Diniz está à frente, avançando no topo da estepe. Não foi pioneiro dos paquetes, mas foi pioneiro do transporte coletivo (ônibus) da região. Especificamente Juazeiro/Petrolina = JOALINA.

A partir de 1944 era motorista de caminhão do seu pai, carregando frete de fibra de caroá para São Caetano e mamona para Salvador. Ainda no tempo do seu Quelê. Lá por 1954, na inauguração da ponte Presidente Dutra, seu pai era o prefeito de Petrolina, nomeado por Agamenon Magalhães.

Seu Joaquim André Cavalcanti tinha dois caminhões, que foram levados para Campina Grande, que se transformaram em ônibus. Os primeiros a fazerem linha Petrolina/juazeiro.
Os motoristas: Diniz e Leãozinho.
Iniciou sua carreira política como vereador, dois mandatos; foi duas vezes vice-Prefeito: Luiz Augusto e Zé Coelho; Prefeito de 1977 a 1982 (6 anos); Deputado Estadual de 1991 a 2003 (12 anos). Como sabemos, os pioneiros são líderes. São fortes. São servidores. São às vezes injustiçados.

Pelo que sabemos, eles foram banidos, foram perseguidos, foram excluídos, foram praticamente eliminados do mapa, como empresários de transporte coletivo. Hoje, na cidade de Petrolina, podemos considerá-los
fora das quatro linhas da justiça dos homens. Estão no OSTRACISMO.

Não entraremos na seara das empresas que tomaram seu lugar. Trata-se de um grande carretel, que se puxar a linha, vamos ao fim do mundo.

Em outubro do ano 2022, encontrei Diniz em Recife, no Bairro dos Espinheiros. Conversamos muito. Ele já com 95 anos, hoje, 96, estava mais que lúcido, com as ideias renovadas, falando como que estivesse ainda na flor da mocidade. Foi uma manhã de comentários sobre muitos assuntos, incluindo sua atuação no Rotary e nós no Lions.

Não poderia deixar de lado a política. Dentre algumas perguntas: Se considera traído na política? Como um político ainda do século XX, honesto e leal. Coisa rara atualmente, me disse: “Não. Porque a política é a arte de engolir sapos e cobras”. Ai estava uma resposta, que dizia tudo.

Para os de bom senso, sabe o que disse. Ainda lhe perguntei: como analisa a política ontem e hoje? – “A política de antes, era dos coronéis da ditadura, mas era 90% honesta e tinha prazer em servir.

A de hoje, democracia que 90% confunde com desmoralização, corrupção e tem prazer de se servir”.

Caro amigo(a), hoje vivemos uma inversão de valores de tudo. Quer está bem na sociedade, opte por ser desonesto. Quer ser ovacionado pela velha imprensa, seja criminoso ou bandido. Quer ter um lugar de destaque, seja um bajulador ou um fornecedor de mentiras e calúnias.

Ser pioneiro é um privilégio e uma arte. Assim sendo, o pioneiro não é, UM PASSA TEMPO. E SIM UM SACERDÓCIO.

Parabéns Diniz e Leãozinho, vocês marcaram o tempo e fizeram história no vale do São Francisco. OBRIGADO.

Fonte: whatsapp

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