REGISTRO DEFINITIVO E AS VACINAS PRIVADAS

Até o momento, a pandemia do novo coronavírus já deixou 100.331.251 contaminados e 2.159.523 mortos no mundo. No Brasil são 8.933.356 contaminados e 218.878 mortos. Os dados são da Universidade Johns Hopkins.

O número de doses de vacina aplicadas no planeta chegou a 71,36 milhões. No Brasil são 870.260 vacinados. Os dados são da Bloomberg (mundial) e de VEJA (nacional).

A Fiocruz prepara-se para pedir à Anvisa até a próxima sexta-feira o registro definitivo da vacina de Oxford. A aprovação permitiria a imunização em massa das parcelas da população que participaram dos testes clínicos. No uso emergencial, o único aprovado até agora no Brasil, só é possível utilizá-los em um público alvo pré-definido e durante um prazo pré-determinado.
Se o pedido for concretizado, será o primeiro do tipo feito em território nacional. Segundo o regimento interno da Anvisa, o aval para esse registro pode ocorrer em até sessenta dias depois da solicitação.

VACINAS PRIVADAS

Mesmo com um imbróglio jurídico em torno do tema, o presidente Jair Bolsonaro se disse favorável à compra de imunizantes pela iniciativa privada . Durante uma live, ele se referiu à negociação de 33 milhões de doses da vacina de Oxford pelo setor privado, sendo que 16,5 milhões seriam repassados ao SUS gratuitamente. As empresas que estariam em negociação, contudo, negam participação no processo.
Além disso, a AstraZeneca, que produz o fármaco, descartou a possibilidade por meio de uma nota. Segundo a farmacêutica, “no momento, todas as doses estão disponíveis por meio de acordos firmados com governos e organizações multilaterais”.