Fernando Bezerra Coelho
informou hoje por meio de sua assessoria que o Ministério da Integração Social não irá permitir que o rio São Francisco seja extinto.O Ministério executará uma série de ações visando à recuperação das áreas afetadas pelas obras de transposição.As obras serão executadas pelas próprias empreiteiras que as constroem, após aprovação pelo IBAMA do plano de recuperação das áreas afetadas.
A tese de extinção do rio está sendo defendida pelo professor da Univasf José Alves de Siqueira, segundo o jornal “Folha de São Paulo”. Ele foi contratado pelo governo federal para fazer o inventário da fauna e da flora ao longo de todo o trecho da transposição.
O que o professor viu nos 469 quilômetros de canais está no livro “Floras das caatingas do rio São Francisco: História Natural e Conservação”. José Alves de Siqueira é biólogo e ao longo do seu trabalho deparou com bancos de areia no leito do rio e o desmatamento de suas matas ciliares.
O ministro Fernando Bezerra diz estar atento ao problema e promete tomar providências para solucioná-lo. Além disso, afirma que já há dotação orçamentária para recuperação das margens do rio. Diz também que os lotes que ora se encontram paralisados deverão ser retomados a partir do início do próximo ano.